Mulher humilha e dá murros em enfermeira que negou repassar atestado médico sem consulta

Agressora saiu do local algemada, já que resistiu à ordem de prisão

Davi Galvão Davi Galvão -
Hospital Municipal de Goianira. (Foto: Divulgação / Câmara Municipal de Goianira).

Um caso lamentável envolvendo agressão física e racismo ocorreu na manhã desta sexta-feira (07), no município de Goianira, região metropolitana de Goiânia. O motivo? A recusa de uma enfermeira em fornecer um atestado médico sem consulta.

Portal 6 apurou que, por volta das 08h30, uma mulher, de 27 anos, adentrou o ambulatório municipal da cidade, exigindo que lhe fosse concedido um atestado para que pudesse se ausentar do trabalho.

A enfermeira, de 43 anos, lhe explicou que este não era o procedimento padrão. Para conseguir o documento, os pacientes precisavam antes serem consultados por um médico.

Diante da negativa, a jovem teria então começado a discutir com a profissional, ficando agressiva. A situação escalou ao ponto de chamar agente de saúde de “preta velha” e passar a lhe desferir murros.

Foi neste momento que um colega de trabalho da enfermeira tentou intervir, se colocando entre a profissional e a paciente. Assim, ele também se tornou alvo dos ataques, tanto físicos quanto verbais, sendo inclusive chamado de “gay, miserável e vagabundo”.

Ao final, a mulher ainda teria dito que os funcionários iriam se arrepender, dizendo que iria retornar para “poder dar o troco”.

A Polícia Militar (PM) foi acionada para resolver a situação, sendo necessário que fosse algemada, uma vez que apresentou resistência à prisão, resistindo fisicamente contra os militares.

Tanto a autora quanto as vítimas foram conduzidas até a delegacia. A agressora deve responder por lesão corporal e injúria racial.

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