Polícia descarta 300 tipos de pesticidas em alimentos consumidos por mãe e filho mortos por envenenamento

Ainda nesta terça-feira (26), familiares das vítimas prestarão depoimentos

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Imagem mostra mãe e filho mortos por envenenamento e suspeita de cometer o crime. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Uma perícia realizada pela Polícia Técnico Científica descartou a presença de pesticidas em alimentos consumidos por Leonardo Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, que morreram vítimas de envenenamento, em Goiânia. A principal suspeita de ter praticado o crime é a advogada e ex-nora do homem, Amanda Partata, de 31 anos.

Conforme informações veiculadas no programa “Encontro” na manhã desta terça-feira (26), 300 tipos de pesticidas foram analisados no suco e nos demais produtos servidos no café da manhã e desconsiderados.

Apesar da descoberta, a corporação reafirma que as vítimas foram mortas por envenenamento e que, agora, busca descobrir o elemento utilizado.

“Está descartada a existência de pesticida em algum alimento que foi consumido pelo Leonardo Alves, e a mãe dele, Dona Luzia. A polícia descartou 300 tipos de pesticida. Mas não descartou que Leonardo e a mãe foram mortos por envenenamento. Agora, a polícia está debruçada em descobrir que tipo de veneno foi usado”, disse o repórter Honório Jacometto.

Ainda nesta terça-feira (26), familiares da mãe e do filho que morreram envenenados prestarão depoimentos na polícia.

Uma das pessoas a serem ouvidas é o ex-namorado de Amanda, Leonardo Filho, que alegou ter sofrido perseguições desde o término do relacionamento, que aconteceu em julho deste ano, incluindo criação de perfis falsos na internet e ameaças.

A principal suspeita da Polícia Civil (PC) é que Amanda tenha cometido o crime por não concordar com o fim da relação.

Conforme as investigações, no dia 17 de dezembro, a suspeita foi até a casa da família com itens do café da manhã. Horas depois, tanto Leonardo quanto Luzia começaram a sentir fortes dores e foram encaminhados até uma unidade de saúde, onde faleceram.

Amanda foi presa três dias depois, em 20 de dezembro, e nega todas as acusações. Ela também deve prestar depoimento ainda nesta terça-feira (26).

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