Justiça determina que Amanda Partata fique presa por prazo indeterminado

Conforme a sentença, detenção da advogada é necessária "para garantir a ordem pública, em razão de sua periculosidade"

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Imagem mostra Amanda Partata presa. (Foto: Divulgação/PCGO)

A Justiça de Goiás decidiu por tornar permanente a prisão de Amanda Partata, suspeita de ter matado o pai e avó do ex-namorado, de forma que ela não poderá responder ao processo em liberdade.

A sentença foi divulgada por volta das 17h desta quinta-feira (18), e é assinada pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva.

Na decisão, o magistrado converteu a prisão temporária para prisão preventiva, o que significa que a detenção da advogada é por tempo indeterminado.

A justificativa é de que há sinais de homicídio premeditado e que o encarceramento de Amanda seria necessário “para garantir a ordem pública, em razão de sua periculosidade, evidenciada pelo modus operandi“.

Vale lembrar que, nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil (PC) divulgou que a suspeita estudou, através de pesquisas na internet, formas para cometer os assassinatos e não deixar provas.

Além disso, o juiz aceitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) e, agora, a advogada irá responder pelos dois homicídios consumados e outras duas tentativas de assassinato – contra o tio e o avô do ex-namorado.

Os dois teriam recusado os doces oferecidos por Amanda no dia do crime, cometido no dia 17 de dezembro de 2023.

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