Vacinas que protegem crianças contra catapora estão em falta em Goiás

Pais também têm dificuldades em encontrar doses contra tipo C da meningite e unidades estão aplicando outro imunizante para evitar doença nos bebês

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Fabricante da Qdenga, Takeda, já emitiu nota explicando falta de dose (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os pais que procuram vacinar os filhos contra catapora e meningite em Goiás podem ter dificuldades neste começo de ano. Isso porque os imunizantes estão em falta nos postos de saúde.

Em nota ao Portal 6, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) explicou que esse problema vem acontecendo desde maio de 2023, já que o Ministério da Saúde (MS) estaria enviando cotas da Varicela [catapora] de forma fracionada.

Dessa forma, alguns meses ficaram inclusive sem o recebimento das doses (agosto, setembro e novembro). A pasta ainda destacou que a última remessa foi encaminhada no começo de dezembro, com apenas 5 mil unidades.

“A previsão, segundo o MS, é de que sejam enviadas ao Estado 12 mil doses da vacina nesta segunda quinzena de janeiro/24. A quantidade, contudo, é inferior ao estoque necessário para atender a demanda mensal do estado, que é de 17 mil doses”, destacou a nota da SES.

A secretaria pontuou também que, frente ao desabastecimento das vacinas Varicela e Tetra-viral, a orientação aos profissionais de saúde é administrar aos 15 meses a vacina Tríplice viral e orientar os pais a aguardarem a disponibilidade da vacina Varicela para completar o esquema.

Vale destacar que a distribuição de imunizantes é feita de forma proporcional entre os municípios, considerando a população com idade inferior a 01 ano.

“Dessa forma, mesmo que em uma situação de cota reduzida, todos os municípios recebem um quantitativo de acordo com sua porcentagem representada dentro do Estado. O quantitativo de municípios onde já não há doses está sendo levantado pela área técnica da secretaria”, detalhou a SES.

Já em relação à falta da Meningocócica C, a orientação do Ministério da saúde é que sejam aplicadas nos bebês a Meningocócica ACWY, que normalmente é aplicada na rede pública apenas para adolescentes de 11 e 12 anos e que possui uma cobertura contra mais tipos da doença.

A orientação deverá ser mantida até que o estoque das doses do tipo C seja restabelecido e enviado ao Estado.

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