Rota Caipira: entenda como criminosos usavam helicópteros em Goiás para tráfico internacional de drogas

Substâncias eram produzidas na Bolívia e introduzidas no Brasil pelo Paraguai

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Operação da PC para combater o tráfico internacional de drogas. (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)

Paraguaçu, em São Paulo (SP) e Anicuns, em Goiás (GO). Embora distantes, as duas cidades interioranas integravam a chamada “Rota Caipira” e eram utilizadas como pontos de reabastecimento de combustível por uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas interestadual e internacional.

Na manhã desta quinta-feira (22), a Polícia Federal (PF), juntamente com a Polícia Civil (PC) de SP, cumpriu, 65 mandados judiciais em 13 cidades do Brasil. Do total, 18 foram de prisão temporária e 47 de busca e apreensão.

A ação teve como objetivo prender os responsáveis pelo suporte logístico do reabastecimento das aeronaves e os pilotos que faziam os voos clandestinos, sem plano de voo e com certificados de aeronavegabilidade suspensos.

As ordens foram feitas nas cidades de Goiânia, Rubiataba, Nova América, Anápolis, Carmópolis de Minas (MG), Araçatuba (SP), Birigui (SP), Glicério (SP), Paraguaçu (SP), São Paulo (SP), Americana (SP), Boa Vista (RR) e Macaé (RJ).

Conforme investigação, a associação criminosa utilizava os helicópteros para transportar, de forma ilegal, grande quantidade de drogas produzidas na Bolívia e introduzidas no Brasil pelo Paraguai.

Além de reabastecimentos, as cidades goiana e paulista também eram ponto de apoio para retirada e distribuição de parte da droga, por via terrestre, para grandes cidades.

No total, foram apreendidos 8 helicópteros, 7 deles no Brasil e 1 na Bolívia, e 676 kgs de cocaína.

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