Esses são os motivos apontados por docentes da UEG para início da greve no dia 1º de março

No total, instituição possui cerca de 12 mil alunos matriculados

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Universidade Estadual de Goiás (UEG). (Foto: Divulgação)

A falta de propostas para acordos com o Governo de Goiás em uma série de pautas foi o estopim apontado por docentes da Universidade Estadual de Goiás (UEG) para o início da greve por tempo indeterminado, anunciada na quinta-feira (22).

A paralisação começará no dia 1º de março e impactará quatro campi e 17 unidades universitárias do estado. Nos campus de Anápolis, São Luís de Montes Belos e Morrinhos e unidades de Goiânia, Anápolis, Inhumas, Iporá, Itumbiara e Palmeiras de Goiás, as atividades foram interrompidas totalmente já na quarta-feira (21).  

De acordo com a Associação dos Docentes da UEG (Adueg), a motivação para a paralisação diz respeito, principalmente, ao não posicionamento do poder estadual sobre a falta de acesso e clareza da categoria ao Plano de Carreiras dos Docentes da instituição, que tramita na Secretaria de Estado de Administração. 

Outro ponto diz respeito ao quadro de vagas que limita as progressões por titulação e impede com que os professores recebam de acordo com a respectiva qualificação, sendo eles doutores, pós doutores e mestres. 

Diante do cenário, o órgão reivindica que o Governo encaminhe ao Legislativo um Projeto de Lei para a alteração da legislação que diz respeito ao plano de Carreira dos Docentes da UEG, exigindo a retirada do quadro de vagas para possibilitar as promoções dos professores. 

Além disso, eles também solicitam a participação no grupo de trabalho que trata do tema e que está reformulando a carreira. É válido destacar que a universidade conta com cerca de 12 mil estudantes matriculados

Em nota enviada à imprensa, a instituição manteve o posicionamento e se limitou a dizer que a proposta sobre o projeto de carreira foi elaborada por uma comissão formada pelo Conselho Superior Universitário da UEG.

Leia a nota na íntegra:

“A Universidade Estadual de Goiás (UEG) informa que a proposta do novo plano de carreira para os docentes da UEG, que sanará também a questão das promoções dos professores que concluíram suas respectivas titulações, foi elaborada por comissão formada pelo Conselho Superior Universitário da UEG (CsU) e aprovada, posteriormente, pelos membros do Conselho. A proposta está incluída na análise das carreiras que está sendo promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Administração.”

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