Crescimento do contrabando de produto proibido acende alerta para PRF em Goiás

Junto da Receita Federal e da PM, autoridades gravaram a enorme quantidade de unidades apreendidas no estado durante os últimos meses

Samuel Leão Samuel Leão -
Cigarros eletrônicos apreendidos pela PRF. (Foto: DIvulgação/ PRF)

Um produto que tem se alastrado, especialmente entre os jovens, chegando ao ponto de ser consumido como se fosse chiclete, na realidade é proibido e oferece sérios riscos para a saúde de quem o consome.

Os chamados cigarros eletrônicos são a bola da vez das apreensões, como apresentado nesta terça-feira (19) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em parceria com a Receita Federal e a Polícia Militar (PM), os agentes despejaram caixas e mais caixas com os produtos contrabandeados, mostrando os chamados “pods” ou “vapes”, que, apesar da aparência descolada, cores e sabores atrativos, podem ocasionar diversos problemas e danos ao corpo de quem os usa.

Um depósito em Aparecida de Goiânia recebeu todos os cigarros eletrônicos apreendidos nos últimos dois meses, em Goiás. O volume chama atenção, pois, neste curto período, o montante já soma 1/3 de todos os itens do tipo recolhidos ao decorrer de todo o ano de 2023.

Os agentes da PRF detalharam que a maioria das apreensões é produzida na China, sendo exportado para o Paraguai em seguida e, por fim, entrando no Brasil pelo Paraná e Mato Grosso do Sul, através da fronteira. Como Goiás está centralizado no país, acaba se tornando rota de passagem entre as mais diversas regiões.

A ação conjunta das forças de Segurança Pública permite a interceptação daqueles produtos que não foram apreendidos na fronteira, ao passarem pelo Centro-Oeste. Carros e malas de passageiros de ônibus são descobertos lotados dos itens.

Vale ressaltar que a ilegalidade se dá devido a não autorização, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da venda do produto em todo o território nacional.

 

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