Médicos chamam polícia após bebê de 2 anos chegar morto em hospital e pais contarem histórias diferentes

Corpo da vítima foi encaminhado ao IML para realização de exames cadavéricos

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Upa Trindade. (Foto: Luiz Augusto/ Google)

Depoimentos diferentes e indicíos de um possível abuso sexual. Foram nessas circunstâncias que policiais militares foram acionados por médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Setor Soares, em Trindade, e encontraram um bebê, de apenas 02 anos, morto. O caso aconteceu na noite de quarta-feira (03). 

Conforme relato de profissionais da Upa, a criança teria chegado por volta das 20h, já sem sinais vitais e que uma tentativa de reanimação foi realizada, por aproximadamente 50 minutos, sem êxito. 

Inicialmente, tanto o pai quanto a mãe afirmaram que a criança teria caído no banheiro, batido a cabeça no vaso sanitário, o que resultou em uma convulsão. 

No entanto, ao checarem o corpo do menor, não foram encontrados sinais de cortes ou hematomas na cabeça que indicassem a queda. Os médicos ainda identificaram fissuras e coágulos no ânus do menor, o que indicava que o pequeno havia sido vítima de um possível abuso sexual. A Polícia Militar (PM) foi chamada e compareceu no local. 

Mas foi durante o depoimento dos genitores que os militares se depararam com diferentes versões sobre o ocorrido. A princípio, o pai do menor, de 29 anos, afirmou que havia chegado em casa e encontrado a vítima no colo da mãe, de 32 anos, ainda com vida. 

Logo em seguida, ele diz ter chamado a criança para tomar banho e que, juntos, foram até o banheiro. Segundo o genitor, ao abrir o chuveiro, o filho foi na direção, mas acabou caindo e batendo a cabeça no vaso sanitário, o que teria causado a morte. 

Por outro lado, a mãe da vítima afirmou que o pai já estava no banheiro e que ele teria chamado a criança para tomar banho. No entanto, ao passar o menor para o marido, a criança teria escorregado e batido a cabeça no chão. 

Tanto o homem quanto a mulher foram encaminhados até a Central de Flagrante para esclarecimento e tomada de providências cabíveis. 

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realização de exame cadavérico e de prática sexual delituosa.

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