Empresária morre após realizar cirurgias plásticas em clínica de Goiânia

Vítima sentiu muitas dores e chegou a voltar à unidade, mas funcionários teriam afirmado que ela estava "forte" e não precisava de cuidados extras

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Fábia Portilho tinha 52 anos. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Uma empresária, de 52 anos, morreu nesta terça-feira (07), após complicações de cirurgias plásticas mal sucedidas, realizadas no Hospital Unique, em Goiânia.

Fábia Portilho era proprietária de um renomado hotel de luxo em Goianésia, município a 176 km da capital, e havia realizado operações de mamoplastia e lipoaspiração na sexta-feira (03).

Contudo, ela teria começado a sentir dores abdominais quatro dias após os procedimentos, quando decidiu voltar à unidade de saúde na terça-feira (07), solicitando, por volta das 11h, uma tomografia para saber o que havia acontecido.

No entanto, funcionários da clínica não deram prosseguimento ao atendimento da paciente, que chegou ao local gritando de dor.

Segundo a família, os colaboradores indicaram que não realizariam a consulta, pois ela “era uma mulher forte”, e não precisava.

Assim, ao constatarem a falta de cuidado médico, os parentes de Fábia solicitaram que ela fosse liberada, pois a levariam para outro hospital.

Muita demora

Contudo, para que fosse efetivada a dispensa da paciente, ela precisou aguardar cerca de 03h para a entrega do laudo médico.

Logo, por volta das 21h – passadas mais de 10 horas desde o check-in no primeiro hospital – a vítima foi transferida para outra unidade hospitalar.

No entanto, a vítima faleceu antes mesmo de receber os primeiros socorros no local.

Agora, ficará a cargo da Polícia Civil (PC) as investigações que devem apurar se houve negligência por parte da clínica, e os motivos pelos quais a empresária teve complicações nas operações.

O que diz a unidade

O Portal 6 buscou contato com o Hospital Unique, mas um posicionamento oficial não foi informado até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.

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