Empresário de Anápolis conta como irmão perdeu 9 restaurantes em enchentes no RS: “água tomou conta de tudo”

Além da solidariedade por todas as pessoas afetadas, ele expressou preocupação com outros familiares, que ficaram ilhados após as chuvas

Samuel Leão Samuel Leão -
Moacir fala sobre prejuízo e preocupação com familiares. (Foto: Reprodução)

Vasilhas boiando, louças quebradas, pacotes de gelo derretidos e cadeiras sobre as mesas – encobertas pela água barrosa – são algumas imagens que ilustram o cenário de destruição e prejuízo de um empresário do Rio Grande do Sul (RS).

Após viralizar com um vídeo contando sobre a situação dos familiares no estado, Moacir Buffet – que é gaúcho, mas vive há mais de 30 anos em Anápolis – compartilhou detalhes das perdas sofridas pelo irmão e também empresário, Valmir Buffet, de 48 anos – sócio de 9 restaurantes em Porto Alegre.

Além da solidariedade por todas as pessoas afetadas, ele expressou a preocupação com o irmão, um primo e os próprios pais, que vivem em meio ao epicentro do desastre.

“São 9 restaurantes na capital, que meu irmão é sócio, e que estão irreconhecíveis. A água cobriu as mesas, tomou conta de tudo. Ele me mandou vídeos, entrando em alguns estabelecimentos e vendo a destruição, tentando recuperar algo”, contou.

Os registros mostram Valmir tentando, desesperadamente, recuperar o que fosse possível. Com um saco de lixo, ele resgatou alguns itens e deixou o local, afirmando que a água ainda estava subindo.

Apesar do sofrimento pelas perdas materiais, outro familiar de Moacir passou por uma situação ainda mais preocupante. Foi o caso de um primo, também dono de restaurante, que ficou ilhado por 5 dias no telhado do apartamento que vive.

“Meu primo ficou ilhado no apartamento, teve que subir para o telhado, onde ficou por cinco dias esperando socorro. Com uma profunda escassez de comida e água, passou por momentos de desespero e até deu entrevista para a televisão, desolado”, desabafou.

Entrevista dada pelo primo, à TV Band. (Foto: Band/Reprodução)

Os pais do empresário também ficaram ilhados – não da mesma forma que o primo – mas enfrentando dificuldades de transporte, o que impossibilitou a chegada de remédios e mantimentos para a área. Apesar do triste cenário, um pedido por orações feito por ele demonstra a fé – uma das últimas aliadas nessa situação.

 

 

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