MPGO pede que compra de armadilhas contra mosquito da dengue seja suspensa

Promotoria estabeleceu prazo de 15 dias para que Prefeitura e empresa contratada se expliquem sobre suspeitas

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Sede do Ministério Público do Estado de Goiás. (Foto: MP-GO/Divulgação)

Após suspeitas de superfaturamento na compra de armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – disseminador da dengue – destinadas à campanha “Aedes do Bem”, em Aparecida de Goiânia, o Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou a suspensão do projeto.

Conforme a promotora Suelena Caetano Fernandes Jayme, responsável pela denúncia, foi identificado um superfaturamento no contrato firmado com a empresa Estação da Limpeza Comércio Atacadista e Varejo Ltda., cujo valor é de quase 18 milhões de reais.

Com isso, a profissional solicitou que a suspensão seja mantida, pelo menos, até o fim da análise técnica de equipes do MPGO.

Assim, ela estabeleceu um prazo de 15 dias para que tanto a empresa quanto a Prefeitura de Aparecida de Goiânia se expliquem sobre a acusação.

Em nota, a Procuradoria Geral do município afirmou ter recebido a recomendação e informou que uma equipe está trabalhando para responder às questões levantadas.

O órgão explicou que o preço da “Caixa do Bem” (item comprado pelo projeto) é fixo. Para comprovar isso, anexaram ao processo notas fiscais de várias cidades do Brasil, mostrando que Goiânia pagou o mesmo valor que outras cidades.

Apesar da notificação, a Procuradoria relatou estar comprometida em colaborar com o MPGO, assim como fornecer todos os esclarecimentos que sejam necessários.

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