Cruzamento em Goiânia preocupa moradores após se tornar foco de acidentes: “uns três por semana”

Colisões tem se tornado comuns na via, influenciadas principalmente pela falta de sinalização do local

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Cenas de acidentes tem sido comuns. (Foto: Arquivo Pessoal)
Cenas de acidentes tem sido comuns. (Foto: Arquivo Pessoal)

Motoristas que passam pela Avenida Engenheiro Atílio Corrêa Lima, no bairro Cidade Jardim, em Goiânia, têm convivido com o perigo iminente de sofrerem um acidente.

Isso porque a via tem se tornado um grande foco de colisões para os veículos que tentam fazer a travessia da Rua Vinte e Um de Março até a avenida.

Ao Portal 6, Renata Cristina Martins da Silva, 24 anos, que trabalha em uma loja da região, contou que as ocorrências têm sido frequentes.

“Estou aqui na empresa tem três meses, e nesses três meses é raro não ter uma batida nesse cruzamento. Outros funcionários que trabalham há mais tempo já me contaram que sempre foi assim”, relatou.

Segundo a jovem, somente neste mês de junho, ela já avistou dois acidentes graves, além de várias colisões menores semanalmente. Uma delas, ocorrida nesta segunda-feira (24), chegou a ser registrada pela trabalhadora.

“São umas duas, três batidas por semanas, sempre tem um carro envolvido. Acontece direto, os carros não respeitam quem vem pela rua”, disse.

 

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Conforme a auxiliar administrativa, uma das principais causas dos acidentes é a falta de sinalização no local.

“Quem vem do Detran [rua de cima] para pegar a [Avenida] Castelo Branco, não acontece tanto, porque lá tem um sinaleiro, fica um tempo sem passar carros, aí o pessoal consegue atravessar. Mas quem vem de cá [Rua Vinte e Um de Março] não consegue, aí acontecem os acidentes”, explicou.

Renata, que enfrenta diariamente o trânsito para ir trabalhar, diz sentir medo e insegurança de que algo aconteça com ela.

“O sentimento que fica é de medo e indignação. A gente que anda de moto está correndo esse risco. Os meninos da empresa todos têm moto, então a gente fica com medo. Uma hora pode ser a gente que está envolvido, por falta de atenção, tantos acidentes que acontecem lá e eles [órgãos públicos] não resolveram isso”, concluiu.

O Portal 6 tentou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) de Goiânia sobre o assunto, mas não obtivemos resposta. O espaço segue em aberto.

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