SIMEA diz que pode judicializar calote da Prefeitura de Anápolis com médicos do município

Segundo estimativa da entidade, existem cerca de 292 profissionais de saúde que estão sendo afetados pela falta de pagamento

Pedro Hara Pedro Hara -
Upa Vila Esperança em Anápolis.
Upa Vila Esperança em Anápolis. (Foto: Reprodução/ Google Street View)

Em contato com a Rápidas, a assessoria jurídica do Sindicato dos Médicos de Anápolis (SIMEA) informou que está buscando solucionar de forma amigável o calote que a Prefeitura está dando nos profissionais de Saúde contratados em 2022, por meio de credenciamento.

No entanto, caso não haja diálogo e a resolução do impasse, a entidade não descarta judicializar o caso. Segundo estimativa do SIMEA, existem cerca de 292 profissionais de saúde que estão sendo afetados pela falta de pagamento da Prefeitura de Anápolis.

“Diante da inércia dos responsáveis em solucionar a questão de forma amigável e dos prejuízos causados aos profissionais de saúde, o Sindicato dos Profissionais de Saúde de Anápolis está considerando a judicialização da questão”, diz o documento enviado à coluna.

A realização de greve também não está descartada pela categoria. Rápidas ouviu de diferentes médicos que a possibilidade está sendo ventilada e pode ser colocada em pauta.

Confira quais são as omissões da Prefeitura citadas pelo SIMEA:

1. diferença de salário pelo não repasse do reajuste anual previsto nos contratos e aditivos, o que constitui uma violação clara das obrigações contratuais;

2. após a expiração do contrato em 15/05/2024, os profissionais foram dispensados sem recebimento dos salários retidos de 45 (quarenta e cinco) dias, férias e 13º salário;

3. para os credenciados com reiterados termos aditivos, também é devido encargo fundiário.

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