Goiás no centro do palco do balé mundial
Estado é referência e tem nomes conceituados que estão levando seus talentos para além do Brasil
Em julho deste ano, os bailarinos da Escola do Futuro de Goiás (EFG), em Artes Basileu França, participaram do maior festival de dança do mundo, o Festival de Dança de Joinville, levando 12 prêmios. Resultado que demonstra a revolução que a instituição tem alcançado nos últimos anos.
Adhonay Soares (Stuttgart Ballet), Carol Galvão (English Ballet), Vinicius Pessin (Ballet West) e João Pedro Silva que embarca para a escola da Ópera de Paris em setembro, são alguns dos nomes que evidenciam a força da dança de Goiás em todo o mundo. Estes bailarinos foram descobertos pela instituição. Isso tudo de graça, com uma equipe de ponta.
O que ninguém fala é de como foi possível implementar este trabalho. A escola atende hoje mais de mil alunos nos cursos de dança com trilhas formativas distintas, compreendendo os caminhos possíveis para profissionalização e os orientando. Com o apoio do Governo de Goiás, a instituição consegue garantir para o núcleo de altas habilidades, a bolsa artista. Um incentivo financeiro para o trabalho. Simone Malta é quem coordena o trabalho artístico e conta que o segredo é “trabalhar ao lado de uma grande equipe, composta por profissionais que acreditam na dança”.
Ao lado de Rodrigo Gondim, que também assina a coordenação do núcleo de dança, vai elencando os desafios possíveis e as estratégias para alcançá-los. No momento, Simone acompanha a construção das novas instalações da Escola do Futuro pelo Governo de Goiás, o acirramento da busca por vagas para os estudos em dança na instituição de bailarinos até de outros estados e o reconhecimento das famílias que têm as vidas transformadas através da dança.
De malas prontas para a Turquia, onde dançarão no maior evento de balé clássico da Ásia, Simone conta com alegria sobre os próximos passos: “lutaremos pela criação da nossa Companhia de Dança Profissional no Estado de Goiás. O Brasil necessita de mais empregabilidade e Goiás acredita em nossa arte”.
Terminamos este artigo com o nome de dois bailarinos que são a aposta de Simone para o Prix de Lausanne, o Oscar do balé clássico mundial, que ocorrerá na Suíça em 2025: Marcus Rufino e Martina Sanchez. Talentos cultivados em Goiás.