O filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, se tornou a produção nacional com a maior bilheteria do pós-pandemia. O longa alcançou um total de R$ 47,5 milhões no último final de semana, segundo dados da Comscore, e ultrapassou o posto até então ocupado pela comédia “Minha Irmã e Eu”, estrelada por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, que terminou o seu período em cartaz, em 2023, com R$ 43,65 milhões.
Visto até então por 2,22 milhões de espectadores, durante as suas quatro semanas em cartaz, a expectativa é que o filme estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello deve ultrapassar o público de “Minha Irmã e Eu”, que obteve 2,29 milhões de espectadores, muito em breve.
Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme acompanha a história de Eunice Paiva, papel de Torres, mulher que se tornou advogada e lutou pelo reconhecimento de óbito de seu marido, Rubens Paiva, durante o período da ditadura militar.
O filme representa o Brasil na disputa por uma vaga em uma série de categorias no Oscar de 2025. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela organização da premiação cinematográfica, divulga a sua lista de pré-indicados no dia 17 de dezembro.