Caso Karine Gouveia: distribuidora continuou vendendo produtos impróprios para estética, diz PC
Empresa manipulava medicamentos com receituários falsos e os comercializava pela internet

Mesmo com a suspensão das atividades decretada pela Polícia Civil (PC), a distribuidora de remédios que forneceria itens impróprios para procedimentos estéticos nas clínicas de Karine Gouveia continuou atuando ilegalmente, conforme a investigação. Foram cumpridos nove mandados de prisão temporária, de constrição patrimonial e outros dez de busca e apreensão.
De acordo com a segunda fase da Operação Face Oculta, que apura os crimes, a empresa seguiu com vendas online, anunciando produtos em redes sociais e comercializando medicamentos manipulados com receituários falsos.
A ordem inicial, emitida em dezembro de 2024, proibia a distribuidora de realizar qualquer tipo de serviço, suspendendo qualquer atividade empresarial.
Em tempo
Karine Gouveia e o marido, PC Segredo, são acusados de uma série de crimes envolvendo clínicas de estética em Goiânia e Anápolis. Devido às irregularidades, mais de 70 clientes tiveram deformações severas no rosto após serem submetidos a procedimentos com produtos irregulares.
Segundo o inquérito, os estabelecimentos atuavam sem o devido alvará de funcionamento, além de contar com profissionais sem habilitação para tais operações.
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Por conta disso, Karine e o marido, principais responsáveis pelos empreendimentos, são acusados de sete crimes, incluindo exercício ilegal da medicina; lesão corporal gravíssima; falsificação e corrupção. Eles seguem presos preventivamente desde o dia 18 de dezembro, quando a PC deflagrou a operação.