Gestão Roberto Naves deixou dívida de R$ 1,6 bilhão e calote de R$ 300 milhões, aponta levantamento
Investigações vão seguir acontecendo e a expectativa é de que os valores do "rombo" só aumentem

Dentre as heranças deixadas pelo ex-prefeito Roberto Naves (Republicanos) à Anápolis, que ainda estão sendo devidamente contabilizadas, se destacaram números de calotes e empréstimos remanescentes. Segundo a gestão atual, os primeiros chegam aos R$ 300 milhões e as dívidas pelos empréstimos alcançam o expressivo valor de R$ 1,6 bilhão – quando contabilizados os juros.
Os calotes seriam referentes ao pagamento de serviços, contratados pela administração pública e, portanto, intitulados como empenho, que deixaram de ser realizados e, em grande parte, foram até cancelados.
Popularmente chamada de “pedalada fiscal”, a manobra é uma estratégia para garantir que as contas fechem “no azul”, ignorando certas dívidas que teriam sido adquiridas sem a devida autorização.
A equipe do atual prefeito Márcio Corrêa (PL) alega estar se deparando com diversas dívidas firmadas fora da contabilidade oficial, descobertas ao longo de auditorias.
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Portanto, centenas de contratos foram suspensos, e irão passar pelo “pente-fino” da gestão atual. Nesse contexto, indícios de superfaturamento, desvio do objeto e outras irregularidades têm sido investigados.
A expectativa é que, com o avanço das investigações, os valores referentes ao rombo deixado aumentem.
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