Após primeira sessão, cliente entra na Justiça contra clínica de depilação para cancelar pagamentos

Consumidora tentou cancelar os débitos de forma institucional, mas não obteve sucesso

Davi Galvão Davi Galvão -
depilação
Cliente firmou o contrato em 18 parcelas. (Foto: Reprodução)

Uma cliente, que firmou um contrato em diversas parcelas em uma clínica de depilação a laser, em Goiânia, conseguiu na Justiça com que o estabelecimento cessasse com as cobranças, após desistir do procedimento.

A consumidora efetuou o pagamento através do cartão de crédito, em 18 parcelas. Porém, após a primeira sessão, desistiu das demais etapas. Inicialmente, tentou cancelar os débitos diretamente com a empresa, mas não obteve sucesso e acionou a Justiça.

O juiz Vanderlei Caires Pinheiro, do 6º Juizado Especial Cível de Goiânia, determinou a suspensão das cobranças em até cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 300, limitada a 60 dias, até o julgamento do mérito do assunto.

Na ação, os advogados Vinícius Serafim e Enzo Trombela relataram que a consumidora tentou diversas vezes negociar a rescisão e o reembolso proporcional, mas a empresa deixou de responder suas mensagens no WhatsApp e manteve as cobranças no cartão, gerando prejuízo financeiro e abalo emocional.

Ao conceder a decisão favorável à consumidora, o magistrado destacou que a documentação apresentada indicava a plausibilidade do pedido e o risco de dano iminente, reforçando que a retenção indevida de valores contraria o Código de Defesa do Consumidor.

 

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