Câmeras da padaria de empresário morto em Trindade registraram os últimos momentos antes dele se encontrar com amante

Suspeito teria atraído a vítima para um local isolado da cidade para cometer o crime junto à namorada

Natália Sezil Natália Sezil -
Câmeras da padaria de empresário morto em Trindade registraram os últimos momentos antes dele se encontrar com amante
Imagens foram gravadas em frente à padaria de Carlos Luiz. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Reprodução/Redes Sociais)

O caso de Carlos Luiz de Sá, empresário de 53 anos morto pelo amante e ex-funcionário na última terça-feira (25), em Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, ganhou novos detalhes com a divulgação de novas imagens de segurança.

Gravações obtidas pela TV Anhanguera mostram o homem no mesmo dia em que foi dado como desaparecido, pouco antes de quando teria ocorrido o homicídio.

Na filmagem, é possível ver Carlos chegando e estacionando em frente à padaria da qual era proprietário, às 20h30. Ele permanece alguns minutos dentro do veículo, faz uma ligação e deixa o local.

As suspeitas seriam de que ele foi se encontrar com Vinicius Valentin, de 21 anos, que é o principal suspeito do caso.

Pouco tempo depois, o carro volta a aparecer em imagens de segurança. Ele é visto novamente às 21h15, passando por uma avenida de Trindade. Mais adiante na madrugada, às 00h40, Vinicius teria sido filmado saindo do veículo em um posto de combustível, na GO-020.

O que se sabia até então

É também na GO-020, na região de Aparecida de Goiânia, onde o corpo de Carlos Luiz teria sido abandonado, às margens da rodovia.

Na quinta-feira (27), Vinicius e a namorada, Yara Martins, de 25 anos, confessaram a autoria do crime e foram presos.

A versão deles é de que o crime seria motivado por uma “prova de amor” – após Yara descobrir o relacionamento que Vinicius mantinha com o empresário há cinco anos.

Entretanto, a Polícia Civil (PC), inicialmente, descarta essa possibilidade. A principal suspeita é de que o homicídio teria acontecido por dinheiro, na sequência de várias extorsões ao longo dos anos.

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Trindade está responsável pelo caso.

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