Jovem vê o sonho se tornar pesadelo após conseguir o emprego que sempre quis
Ela passou por todas as fases do processo seletivo, entrevistas, reunião com diretores, mas quando foi contratada, o começo do fim iniciou


Desde criança, trabalhar como estilista sempre foi um grande sonho. O desejo de criar e desenhar roupas cresceu com o tempo, até se tornar um objetivo de vida.
A formação foi planejada com cuidado. Faculdade de moda, intercâmbios, cursos complementares e uma preparação intensa para o mercado de trabalho. Quando a vaga na marca dos sonhos apareceu, a oportunidade parecia perfeita.
O processo seletivo foi concorrido, com mais de 40 candidatas disputando o cargo. O desempenho chamou atenção. “Currículo perfeito”, diziam os recrutadores. Após entrevistas, dinâmicas e reuniões com diretores, a aprovação veio.
O que parecia ser a realização de um sonho, no entanto, logo se transformou em pesadelo.
Desde os primeiros dias, a carga de trabalho foi muito maior do que o esperado. Mas isso nem era o problema. O real incômodo foi perceber que os funcionários mais antigos simplesmente repassavam suas funções para a nova contratada.
A dedicação era grande, afinal, o amor pela profissão falava mais alto. Trabalhar com moda sempre foi a meta, e, apesar da sobrecarga, havia satisfação em fazer o que gostava.
Com o tempo, no entanto, uma frustração cresceu: colegas mais experientes levavam o crédito por trabalhos que não fizeram. Projetos desenvolvidos com esforço e criatividade eram apropriados por outros funcionários, enquanto a estilista permanecia invisível.
A exclusão não acontecia apenas na parte profissional. Nos happy hours e momentos de socialização da equipe, a nova integrante nunca era convidada. Parecia não fazer parte do grupo.
A diretoria não percebia nada disso.
O ambiente já era difícil, mas a situação atingiu outro nível quando uma colega lançou uma coleção de roupas que fez enorme sucesso. O reconhecimento foi imediato, mas, pouco tempo depois, uma denúncia surgiu.
A coleção era um plágio de uma marca internacional.
O escândalo foi grande e precisava de um culpado. Sem qualquer chance de defesa, a responsabilidade caiu sobre a nova estilista.
Dois anos depois da contratação, sem forças para continuar, a decisão foi tomada: pedir demissão.
Apesar da experiência traumática, um ponto positivo restou. O salário recebido durante esse período permitiu que uma pequena costuraria fosse montada, garantindo uma nova oportunidade de trabalhar com moda.
A história viralizou no Reddit e gerou debates sobre ambientes de trabalho tóxicos, apropriação de ideias e a dificuldade de novos profissionais em serem reconhecidos.
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