ANDRÉ FONTENELLE
ROMA, ITÁLIA (FOLHAPRESS) – Praticante de tênis, o papa Leão 14 se encontrou nesta quarta-feira (14), no Vaticano, com o atual número um do esporte no planeta, o italiano Jannik Sinner.
O tenista deu de presente ao papa uma raquete com aro e cabo em preto e branco. O pontífice americano-peruano perguntou se era a mesma que ele usa para jogar. “Muito parecida, só a cor é um pouco diferente, mas o resto é tudo igual.”
O tenista mostrou ao papa uma bola de tênis e perguntou se ele queria bater bola. “Aqui, melhor não”, respondeu o papa. “Em Wimbledon, você me deixaria jogar?” perguntou, provocando risos.
Os dois posaram com os troféus das copas Davis e Billie Jean King, torneios de tênis entre equipes nacionais atualmente em poder da Itália.
Era dia de folga para Sinner, que está nas quartas de final do Aberto de Roma. É seu primeiro torneio depois de cumprir três meses de suspensão pelo resultado positivo para um esteroide anabolizante, o clostebol, em um exame antidoping no torneio de Indian Wells do ano passado.
Na segunda-feira (12), o papa havia feito uma brincadeira, durante encontro com jornalistas, quando foi “desafiado” para uma partida beneficente de tênis: “Só não chamem o Sinner!” Em inglês, idioma natal do pontífice americano, “sinner” quer dizer pecador.
Sinner estava acompanhado dos pais, Hanspeter e Siglinde, e do presidente da federação italiana de tênis. O papa perguntou ao pai de Sinner se eles falavam em casa alemão e italiano. “Em alemão”, respondeu Hanspeter. Sinner nasceu muito perto da fronteira da Áustria, na região do Trentino-Alto Ádige, onde vivem muitos italianos de origem alemã.