Greta Thunberg diz que primeiro-ministro britânico deve ‘impedir genocídio em Gaza’
Ativista está a bordo de um barco que faz parte da Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 50 embarcações e centenas de ativistas

FELIPE BRAMUCCI
A ativista Greta Thunberg disseque o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, deve cumprir seu “dever legal de agir para prevenir um genocídio” em Gaza. A afirmação foi feita em entrevista ao jornal The Guardian, neste domingo (7).
“As palavras para descrever aqueles que estão do lado errado da história, apoiando ou cometendo crimes de guerra, ainda não existem. Mas serão usadas contra pessoas como Starmer”, afirmou Greta.
A ativista criticou o premiê antes de uma possível reunião nesta semana com o presidente de Israel, Isaac Herzog. Starmer também foi pressionado por parlamentares de sua base a não se reunir com o chefe de Estado israelense.
“Vimos civis se manifestando em todo o mundo, mas há uma grande ausência daqueles com responsabilidade legal de agir. Esses governos e líderes têm o dever de prevenir um genocídio e não apoiar um regime de apartheid”, disse Greta.
A ativista está a bordo de um barco que faz parte da Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 50 embarcações e centenas de ativistas em missão de assistência humanitária a Gaza, onde a ONU alertou no mês passado que civis enfrentam a fome.
Os barcos saíram de Barcelona no último dia 31 em direção à Gaza com o objetivo de romper o bloqueio marítimo de Israel ao território.
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Além da sueca, o brasileiro Thiago Ávila também participa da missão.
Os dois foram presos e deportados por forças israelenses em uma das empreitadas anteriores do grupo, em junho.
A embarcação vinculada à Coalizão da Flotilha da Liberdade, que envia ajuda humanitária ao território desde 2008, pretende entregar alimentos, fórmula infantil e suprimentos médicos, além de chamar atenção internacional para a situação em Gaza.