Gigante global do varejo na internet decide abrir lojas físicas permanentes e inaugura primeiras unidades
Depois de dominar o comércio eletrônico com preços baixos e velocidade recorde de produção, marca agora mira o mundo real e estreia um novo modelo de expansão

A Shein, um dos maiores fenômenos do varejo digital, está pronta para mudar as regras do jogo.
Conhecida por transformar a forma como as pessoas compram roupas online, a empresa chinesa anunciou a abertura de suas primeiras lojas físicas permanentes — um passo que marca uma nova fase em sua estratégia global.
O ponto de partida será Paris, onde a marca inaugurará sua primeira unidade ainda neste ano.
A escolha da capital francesa não é por acaso: trata-se do berço da moda mundial e um dos mercados mais competitivos do planeta. Em seguida, outras cinco cidades do interior da França também receberão espaços fixos da varejista.
Com faturamento de US$ 38 bilhões em 2024 e presença em mais de 150 países, a Shein construiu seu império sobre três pilares: preços extremamente baixos, velocidade de produção e marketing digital massivo.
A cada dia, milhares de novas peças são lançadas na plataforma, alimentadas por um sistema de dados que detecta tendências quase em tempo real.
Nova experiência no presencial
Agora, ao abrir lojas físicas, a gigante busca aproximar-se ainda mais dos consumidores e oferecer uma experiência híbrida entre o mundo online e o presencial.
O plano é criar pontos de contato diretos com o público, funcionando também como vitrines estratégicas para fortalecer a imagem da marca fora do ambiente digital.
Segundo o presidente executivo da companhia, Donald Tang, a expansão representa “a próxima etapa natural de uma empresa que nasceu digital, mas quer se tornar parte do cotidiano das pessoas”.
Antes dessa nova fase, a Shein já havia testado o formato físico com lojas temporárias (pop-ups) em diversas cidades ao redor do mundo — incluindo São Paulo, Nova York e Madri.
Agora, com a abertura de unidades fixas, a marca transforma o que antes era uma experiência pontual em uma estratégia permanente de presença no varejo físico.
A iniciativa, segundo analistas, coloca a Shein em um novo patamar — saindo da bolha virtual e se posicionando como um player global completo, capaz de competir não apenas nas telas, mas também nas ruas.
Mesmo em meio a críticas sobre seu modelo de produção acelerada, a empresa mostra que pretende se firmar como uma marca de presença física, capaz de combinar conveniência, preço e desejo — e assim consolidar seu domínio sobre o consumo de moda no século 21.
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