O Brasil acaba de entrar para o ranking TOP 20 global de fonte solar
O país conseguiu alcançar, em um salto de 5 posições, o 16° lugar mundial, segundo a ABSOLAR
São Paulo, julho de 2020 – Segundo apuração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil assumiu a 16ª posição no ranking mundial da fonte solar fotovoltaica. Com isso, o País ingressa nos TOP 20 países com mais capacidade instalada solar fotovoltaica em operação, somando as grandes usinas centralizadas e os pequenos sistemas distribuídos em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e no setor público.
Segundo o mapeamento da entidade, o Brasil avançou 5 posições do final de 2018 até o final de 2019, atingindo um total acumulado de 4.533 MW. Apenas em 2019, foram adicionados 2.120 megawatts (MW), impulsionados pelo avanço da geração distribuída, que instalou 1.470 MW, e seguidos de 650 MW de geração centralizada.
De acordo com a ABSOLAR, o Brasil fechou o ano de 2019 com R$ 24,1 bilhões em investimentos privados acumulados na fonte solar fotovoltaica, tendo gerado mais de 134 mil empregos acumulados desde 2012. Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos investimentos e mais de 63 mil empregos.
O ranking é liderado pela China, seguida do Japão, Estados Unidos e Alemanha, com destaque para o crescimento significativo da Índia no período. No caso brasileiro, em 2017, o País ocupava a 27° posição. Já em 2018, saltou para 21° e, no último exercício, chegou ao 16° lugar.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, comemora a subida de cinco posições no ranking, mas lembra que o Brasil já está entre os dez primeiros países nas demais fontes renováveis, incluindo hídrica, eólica e biomassa. “Só para a fonte solar o País ainda não atingiu o TOP 10 no mundo e temos totais condições de chegar lá. Se, por um lado, o Brasil está atrasado na solar, em comparação com outras renováveis, por outro lado, o avanço recente da solar mostra que ainda há um oceano de oportunidades para quem quer trabalhar e empreender neste mercado no nosso País”, destaca Koloszuk.
“A solar fotovoltaica é a fonte renovável mais competitiva do País, sendo uma forte locomotiva para o desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores. O Brasil tem muito a ganhar com o crescimento desta fonte limpa, renovável e competitiva e precisa avançar mais para se tornar uma liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no século XXI”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
Posição | País | Potência Acumulada até 2019 (MW) |
1º | China | 205.072 |
2º | Japão | 61.840 |
3º | EUA | 60.540 |
4º | Alemanha | 49.016 |
5º | Índia | 34.831 |
6º | Itália | 20.900 |
7º | UK | 13.616 |
8º | Austrália | 13.250 |
9º | França | 10.562 |
10º | Coreia do Sul | 10.505 |
11º | Espanha | 8.761 |
12º | Holanda | 6.725 |
13º | Turquia | 5.995 |
14º | Ucrânia | 5.936 |
15º | Vietnam | 5.695 |
16º | Brasil | 4.533 |
17º | Bélgica | 4.531 |