Os segmentos que querem permanecer no risco ‘moderado’ e os que desejam retorno ao ‘leve’ em Anápolis

Ao longo do dia, a reportagem do Portal 6 ouviu representantes de setores econômicos e sociais da cidade para saber qual a opinião e expectativa de cada um

Caio Henrique Caio Henrique -
Os segmentos que querem permanecer no risco ‘moderado’ e os que desejam retorno ao ‘leve’ em Anápolis

Nesta quinta-feira (16), a Prefeitura de Anápolis deve tomar uma decisão sobre a possibilidade do município retornar ao grau leve da matriz de risco.

As medidas mais restritivas e rígidas que acompanham o grau moderado vieram com o objetivo de reforçar a necessidade de manter o distanciamento social e punir aqueles que vinham desrespeitando as normas sanitárias.

Ao longo desta quarta-feira (15), a reportagem do Portal 6 conversou com lideranças dos principais segmentos econômicos e sociais da cidade.

A intenção foi saber a opinião deles sobre esse momento e a expectativa da provável mudança. É possível adiantar que os setores estão divididos quanto à possibilidade de uma maior flexibilização.

As academias ouvidas sustentam que o melhor seria permanecer tudo como está, pois a maioria conseguiu se adaptar à rotina e protocolos do risco moderado.

Intenção semelhante tem as igrejas evangélicas, que aguardam uma maior abertura, mas entendem que o mais prudente é permanecer assim, pelo menos durante o mês de julho – até porque este é o mês em que deve ocorrer o pico da doença.

Na classe empresarial reside a maior divisão. Os industriais se adaptaram e estão conseguindo fazer as fábricas funcionarem sem perda de produtividade. Já os comerciantes, que tiveram de abrir apenas em meio expediente, reclamam de queda nas vendas e baixo faturamento.

Os shoppings, que passaram a ter horário de funcionamento reduzido, também notaram menos movimento, porém, os lojistas temem que a pandemia continue evoluindo na cidade e seja necessário lockdown.

Bares e restaurantes são os que mais anelam pelo retorno ao risco leve. A maioria dos donos entendem que a Prefeitura de Anápolis aumentou a quantidade de leitos e que, aliado aos protocolos sanitários e de distanciamento de pessoas, é possível evitar a possibilidade de contágio.

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