Estudo sinaliza que Anápolis tem condições de adotar isolamento apenas para grupos de risco
Documento mostra que o município conta com menor incidência de casos de Covid-19 que Goiânia e que o Brasil, comparado por grupo de100 mil habitantes
Em Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) divulgado neste sábado (25), a pasta sinalizou que a cidade tem condições de adotar o isolamento social seletivo básico para enfrentar o novo coronavírus em Anápolis.
Nesta modalidade, apenas alguns grupos ficam em isolamento, sendo selecionados aqueles que apresentam mais risco de desenvolver a Covid-19 ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como idosos e pessoas com doenças crônicas.
O documento, elaborado em parceria com a UniEVANGÉLICA, analisa a situação de Anápolis até 21 de abril, quando se havia apenas 35 casos confirmados do novo coronavírus.
A incidência de Covid-19 por bairros não é apresentada, mas a Semusa ilustra o Boletim Epidemiológico com um mapa apresentando a distribuição espacial dos casos pela cidade. Veja:
A pasta também informa que a transmissão comunitária, quando se torna impossível mapear a cadeia de propagação do novo coronavírus, foi declarada no município em 02 de abril. A classificação dos casos confirmados, todavia, não é apontada.
No Boletim Epidemiológico, a Semusa mostra que, comparado por grupo de 100 mil habitantes, Anápolis (9,1) tem uma menor incidência de casos confirmados que Goiânia (15,2) e que o Brasil (19,3), porém maior que Goiás (6,2).
Além da médica infectologista Déborah Mota e da gerente de Vigilância Epidemiológica da Semusa Mirlene Garcia, assinam o estudo os professores da UniEVAGÉLICA Andréia Moreira da Silva Santos, Viviane Soares e João Maurício Fernandes Souza.
Os profissionais concluíram que considerando a situação deste Boletim Epidemiológico, Anápolis tem um baixo risco global para epidemia. Clique aqui para acessar ou baixar a íntegra do documento.