Homens são os que mais contraem o novo coronavírus em Anápolis, mostra estudo epidemiológico

Sintomas clínicos mais predominantes relatados pelos pacientes também foram analisados

Caio Henrique Caio Henrique -
Administração Municipal deverá seguir a nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)Homens são os que mais contraem o novo coronavírus em Anápolis, mostra estudo epidemiológico
Administração Municipal deverá seguir a nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Além dos bairros de Anápolis que possuem casos confirmados do novo coronavírus, o quinto e último Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) também trouxe novas atualizações sobre o panorama geral da pandemia na cidade.

Produzido em parceria com a UniEVANGÉLICA, o documento foi tornado público na quarta-feira (20), mas traz dados referentes ao dia 14 de maio, quando o município possuía 93 pacientes contaminados.

Incidência

Ao calcular a densidade de incidência dos casos na cidade por 100.000 habitantes, Anápolis terminou com um coeficiente de 24. Para fins comparativos, os valores de Goiás (22), Goiânia (50) e do Brasil (96) também foram incluídos.

Fonte: Semusa

Sintomas

Os sinais e sintomas clínicos mais predominantes relatados pelos pacientes também foram analisados. O levantamento ocorreu durante o período de acompanhamento feito pela Vigilância Epidemiológica.

Em ordem de frequência, os sintomas que mais apareceram foram: tosse (60%), febre (46%) e cefaleia, conhecida popularmente como dor de cabeça (44%).

Fonte: Semusa

Perfil dos contaminados

Em relação à distribuição por sexo, os casos mantiveram o padrão presente desde o início das análises, ou seja, a predominância de pacientes do sexo masculino – com 63%.

Fonte: Semusa

Já a análise da faixa etária mostrou que a grande maioria dos casos confirmados estão na faixa dos 20 – 49 anos, com aproximadamente 72% do valor total.

Os idosos (a partir de 60 anos), que compõe o grupo de risco da doença, apareceram como apenas 5% dos casos.

Fonte: Semusa

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