Vendas bombam e modelos de ar condicionado começam a faltar em lojas de Goiânia

Na capital, varejistas estimam aumento de 30% a 50% nos lucros durante o período mais quente do ano

Emilly Viana Emilly Viana -

As altas temperaturas somadas à umidade do ar desértica que atinge Goiânia já surtem efeito no mercado de produtos de refrigeração. Desde o início do mês, quando os termômetros chegaram a 38ºC, os consumidores têm corrido para as lojas em busca de climatizadores e ares-condicionados.

No Fujioka do Shopping Flamboyant, o crescimento estimado é de 30%. O gerente da loja, Rodolfo Borges, conta que só não ficou sem estoque nos últimos dias porque a rede se adiantou. “É um movimento natural. Quando chega o início de setembro, os produtos começam a vender que nem água, mesmo que o valor suba por causa da demanda”, revela.

Neste tipo de produto, segundo o representante do Fujioka, a venda na loja física é prioridade para o cliente. “Muita gente fica insegura de comprar pela internet por conta da instalação. Além disso, com a loja, você sai com o produto na hora”, pondera.

Na Frigelar, loja especializada em climatização, a expectativa é de aumento de até 50% nos lucros em todo o mês de setembro. Devido à velocidade das vendas, os consumidores podem ter dificuldade para encontrar alguns modelos disponíveis, tanto na loja física quanto no e-commerce.

Os preços dos produtos variam entre R$ 80,10 e R$ R$ 2.779. “Comprar um ar-condicionado ou climatizador deixou de ser uma questão de luxo e passou a ser necessidade”, afirma um representante de vendas da empresa consultado pela reportagem.

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