Detetive particular que trabalhou no caso Madeleine McCann revela hipótese mais forte sobre o que pode ter acontecido com a menina

Investigador espanhol aponta grupo criminoso organizado como principal responsável pelo desaparecimento em Portugal

Magno Oliver Magno Oliver -
Detetive particular que trabalhou no caso Madeleine McCann revela hipótese mais forte sobre o que pode ter acontecido com a menina
Madeleine McCann. (Foto: Reprodução)

Quase duas décadas após o desaparecimento de Madeleine McCann, em 2007, no Sul de Portugal, novas declarações voltaram a agitar o caso.

O detetive particular Julián Peribañez, que trabalhou na investigação a serviço dos pais da menina, afirmou que a hipótese mais sólida nunca foi explorada pela justiça alemã e que o verdadeiro culpado pode ser um grupo criminoso organizado que atuava no Algarve.

Ex-integrante da empresa Método 3, Peribañez criticou a atuação do Ministério Público da Alemanha, em especial do promotor Christian Wolters, que por anos apontou o alemão Christian Brueckner como principal suspeito.

“A libertação de Brueckner deve ser um ponto de virada. Na minha opinião, Wolters deveria renunciar. Durante anos o foco esteve em um suspeito sem ligação com o desaparecimento de Madeleine. O verdadeiro sequestrador continua foragido”, disse ao canal britânico Metro.

O investigador afirmou ter “total certeza” sobre quem está por trás do crime, mas preferiu não revelar mais detalhes. Segundo ele, o grupo teria deixado a região logo após o sumiço da criança, o que dificultou a localização.

As declarações vão na contramão da linha oficial das autoridades alemãs, que continuam a relacionar Brueckner ao caso.

O ex-presidiário, condenado por crimes sexuais, foi libertado recentemente após cumprir sete anos de prisão e voltou a ganhar espaço na mídia ao falar sobre Madeleine.

Nos últimos dias, ele chegou a comentar o assunto em uma loja de celulares na Alemanha. O proprietário, Farouk Salah-Brahmin, disse ao jornal The Sun que Brueckner afirmou ter “provas que poderiam pôr fim ao escândalo do século”, mencionando pen drives e exibindo até sua tornozeleira eletrônica de forma irônica.

“Ele é um cara perigoso e eu tive que manter distância”, relatou o lojista.

A nova hipótese surge em meio a mais um impasse judicial. Em junho, as autoridades alemãs realizaram buscas em Portugal que duraram apenas três dias e não trouxeram novas descobertas.

Enquanto isso, documentários seguem tentando reconstruir a noite em que a menina britânica desapareceu, sem que até hoje haja uma conclusão definitiva.

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Magno Oliver

Magno Oliver

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Escreve para o Portal 6 desde julho de 2023.

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