Nova tendência está mudando o jeito de construir piscinas e promete dominar os próximos anos

Inovação que transforma a água em um piso invisível

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
Nova tendência está mudando o jeito de construir piscinas e promete dominar os próximos anos
(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Imagine ter uma piscina em casa e, ao mesmo tempo, poder “sumir” com ela quando não estiver nadando — é exatamente isso que uma tendência em pleno crescimento vem prometendo: decks retráteis motorizados que se recolhem e revelam a água, como se a piscina estivesse escondida sob o chão.

Esse tipo de solução, cada vez mais falado nas redes sociais, tem chamado atenção tanto pela estética quanto pela funcionalidade.

No Brasil, empresas como a Ville DC já oferecem esse tipo de sistema.

O Deck Ville Invisible, por exemplo, esconde a piscina sob uma plataforma de madeira que suporta até 120 kg/m² e se recolhe por controle remoto, ficando “dobrado” na vertical numa das extremidades.

Design que desaparece e segurança

Mais do que charme, a cobertura retrátil motorizada entrega um ganho real de espaço e segurança. Com o deck fechado, você pode caminhar, dispor móveis sobre a piscina e até proteger crianças e pets de acidentes — é quase como um piso convencional.

Segundo a própria fabricante Ville DC, esse sistema evita acidentes e ainda reduz a sujeira na água.

 

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Além disso, há opções de coberturas retráteis automatizadas com mecanismo sofisticado, que oferecem controle remoto e materiais duráveis e elegantes, como o policarbonato ou estruturas metálicas reforçadas.

No mercado de cobertura de piscinas, o crescimento é claro: segundo a Accio, a demanda por coberturas retráteis está relacionada à busca por eficiência energética, economia de água (redução da evaporação) e menos manutenção.

Ao fechar a piscina com o deck retrátil, além de proteger a água contra folhas e poeira, você reduz a necessidade de limpeza frequente. Também há ganhos de segurança, algo cada vez mais valorizado por famílias com crianças ou animais.

O mercado global de piscinas tem previsão de crescimento de cerca de 8,8% ao ano nos próximos anos, segundo um relatório da Lucintel.

Além disso, o segmento de piscinas “semi-inground” (parcialmente enterradas) vem ganhando espaço. Essas piscinas são instaladas parcialmente no solo, com estética mais discreta e custo intermediário entre piscinas acima do solo e as totalmente enterradas.

Essa combinação — piscina semi-enterrada + deck retrátil — cria um novo tipo de projeto residencial, convidando a arquitetura a repensar o uso do quintal e privilegiando espaços versáteis.

A consciência por soluções mais seguras, elegantes e sustentáveis tem motivado consumidores a adotarem essa tendência com mais entusiasmo.

Desafios e cuidados antes de investir

Embora esse tipo de piscina retrátil ou com deck invisível traga muitos benefícios, há pontos que merecem atenção:

  • Custo: estruturas motorizadas e automatizadas ainda têm investimento elevado.
  • Instalação especializada: requer empresas especializadas para garantir que o sistema funcione com segurança e durabilidade.
  • Manutenção técnica: o mecanismo exige manutenção regular para evitar falhas no sistema de elevação ou recolhimento.
  • Normas e segurança: dependendo da região, pode haver exigências legais quanto à carga do deck, portas de acesso ou certificações de segurança para coberturas de piscina.

Se há algum tempo a piscina era um luxo óbvio — algo que dominava todo o quintal —, agora ela se reinventa para caber em cenários mais sofisticados e inteligentes. A tendência das piscinas “invisíveis” retráteis reflete uma nova era no lazer residencial, onde a tecnologia, a estética e a segurança caminham lado a lado.

E você, já pensou em aderir a essa inovação para transformar seu quintal?

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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