bares de anápolis

Rafaella Soares Rafaella Soares -

Dentre os seis estabelecimentos interditados pela Postura de Anápolis nas últimas duas semanas, apenas o Club do Chopp, no Setor Central, conseguiu uma liberação provisória, junto à Justiça de Goiás, para funcionar dentro de um período de 30 dias enquanto passa por adequações.

Até esta quarta-feira (07), permanecem impedidos de funcionar os bares Milênio Conveniência (Cidade Universitária), Bar do Baiano (Jardim Alvorada), Underground (Jundiaí), Danceteria Menina Veneno (Jardim Tesouro) e Esquina Brasil (Cidade Universitária).

Em todos os casos, os embargos do órgão municipal ocorreram por perturbação do sossego público, falta de alvará de funcionamento ou pela falta de vedação acústica.

A ação da Postura, no entanto, criou uma grande polêmica na cidade. Enquanto alguns moradores ficaram aliviados porque já não aguentavam mais o som alto de alguns estabelecimentos, outros reclamaram que todos os bares da cidade estavam sendo fechados e os músicos locais prejudicados.

Uma lista falsa chegou a ser disseminada informando que os principais bares da cidade, como The Armazen Bar, Ulisses Rock Bar, Brick House Club e o Restaurante Fazendinha também estavam sendo obrigados a fecharem as portas. A informação foi desmentida pelos próprios donos através das redes sociais.

Assessor especial de Segurança Pública e responsável pela Postura, Glayson Reis contou ao Portal 6 que se reuniu com todos os envolvidos no assunto e, apesar de tantos boatos, tudo foi resolvido de forma amigável e a situação está sob controle.

“Nos reunimos primeiro com os músicos e depois com os donos de bares da cidade e ficou muito claro que fizeram uma exploração maliciosa e oportunista em um assunto meramente administrativo. Em um universo de 900 e tantos estabelecimentos, tivemos apenas seis interditados e os seis foram por notificações reiteradas. Inclusive esses também estão se adequando”, afirmou.

Conforme Glayson, a Administração Municipal conseguiu esclarecer sem nenhum impedimento que tudo não passou de um procedimento comum e informar que a fiscalização foi feita através de um pedido do próprio Ministério Público.

“Não teve nenhuma proibição aleatória ou de músicos, nada disso. A unica proibição é a o excesso de som com base no Código de Postura.  A Prefeitura tem interesse que o empresário trabalhe e gere emprego. Tem interesse também nos profissionais que trabalham a noite, como os músicos e garçons. Mas principalmente tem interesse na paz e no sossego, e isso a gente consegue através do cumprimento da Lei, do bom senso e do equilíbrio”, disse.

Uma das grandes reclamações de parte da população contrária à interdição dos bares é relacionada a altura do som de alguns templos religiosos na cidade. Sobre isso, o assessor salientou que “para a Lei não há diferença, por isso, a regra relativa à perturbação do sossego que se aplica a estabelecimentos comerciais aplica-se também às igrejas”.

Dessa forma, qualquer denúncia, seja relacionada a estabelecimentos comerciais ou igrejas, deve ser feita diretamente para Postura ou o Observatório de Segurança pelo telefone 3902 1728.

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