Mulher esfaqueia até a morte adolescente que morava com seu ex

Caso escandalizou pequena cidade do interior de Goiás, após corpo ser encontrado e mulher de quase 30 anos contar detalhes do crime

Da Redação Da Redação -

Uma mulher de 26 anos foi presa na terça-feira (14) suspeita de amordaçar e matar uma adolescente em Goiatuba, a 229 km de Anápolis.

Em depoimento à Polícia Civil, ainda nesta quarta-feira (15), Inglide Rose Tavares de Moura não só confessou o crime como também deu detalhes do que precisou fazer para tirar a vida de Nayara de Xavier, de 17 anos.

“Ela [Nayara] veio e falou ‘vai embora’ e me empurrou. Aí eu peguei e fiz assim com a faca e a cortou. Ela viu que eu estava com a faca. Aí cortou. Aí ela ia gritar, uma pessoa pegou e bateu palma. Eu não sei quem foi, não sei se era na casa lá. Aí eu peguei e empurrei ela para a cama, ‘coisei’ a mão dela e tampei a boca dela [sic]”, relatou a suspeita.

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Nayara era estudante do ensino médio e havia se mudado para a Goiatuba há pouco tempo. O corpo dela foi encontrado pelo namorado, na casa onde os dois viviam juntos.

Responsável pelo caso, o delegado Patrick Carniel contou ao G1 que a principal suspeita é que Inglide tenha cometido o crime por ciúmes de Nayara, já que a adolescente estava se relacionando com seu ex-companheiro, com quem viveu por 10 anos.

“Após uma discussão, Inglide, fazendo uso de uma faca, golpeou o pescoço e amarrou as mãos da vítima para trás com uso de fita adesiva. Usou a mesma fita para tampar a boca da vítima e ainda colocou um saco plástico na cabeça [de Nayara]”, explicou.

Nayara Xavier tinha apenas 17 anos e ainda fazia o ensino médio. (Foto: Reprodução / Facebook)

Inicialmente, a suspeita negou ter  cometido qualquer coisa contra a adolescente. No entanto, a Polícia Cívil realizou diligências e demonstrou que ela estava se contradizendo. Por isso, ela acabou confessando tudo.

Ainda segundo o delegado, a mulher teve a prisão preventiva decretada por 30 dias e deverá ser indiciada por crime de homicídio qualificado. Se condenada, poderá ficar presa até 30 anos.

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