Fundação ligada à UniEVANGÉLICA quer assumir gestão do HUANA
Dirigentes da Associação Educativa Evangélica e presidente da entidade já buscam apoio político e adequações para disputa
Na manhã desta segunda-feira (08), dirigentes da Associação Educativa Evangélica (AEE) e da Fundação Universitária Evangélica (Funev) estiveram na Câmara Municipal de Anápolis para pedir que os vereadores apoiassem o desejo da organização em gerir o Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA).
O objetivo é que a Funev ocupe o lugar da Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA) e tenha a responsabilidade integral da unidade, desde os atendimentos até o administrativo.
“Nunca tivemos interesse [na gestão] porque a gestora do HUANA era parceira nossa, mas com a saída resolvemos entrar como candidatos. Achamos que temos condições de gerir bem e apoiar o povo da região de Anápolis. Nós entendemos que esse povo merece o tratamento adequado”, disse Cecílio Alves de Moraes, presidente da Funev, em entrevista à Rádio Manchester.
Reitor da UniEVANGÉLICA, Carlos Hassel Mendes da Silva disse acreditar que a organização tem todas as condições para pleitear a gestão, além de ser “inadmissível não aceitar esse desafio e permitir que instituições de fora venham gerir algo que é de Anápolis”.
“Todos estaremos envolvidos nesse processo de dar maior celeridade na gestão do hospital e com isso consolidar nosso processo de estágio dos cursos na área saúde. O HUANA é praticamente anexo à nossa estrutura física e isso vai ajudar bastante. Também teremos oportunidade de gerir uma instituição de importância. Gerir com planejamento, seriedade e como uma organização social que não visa outro benefício se não servir bem a sociedade”, afirmou.
Mesmo determinada a conquistar a gestão do HUANA, a Funev só responderá pelo hospital se passar pelo chamamento público que ainda será realizado pelo Estado.
Em tempo
A FASA estava gestão do HUANA desde a fundação, em 2006. No entanto, no último dia 21 de fevereiro, decidiu encerrar a parceria com o governo de Goiás por falta de acordo.
Durante a reunião, foram colocadas na mesa de negociação pela Secretaria Estadual de Saúde propostas de ‘alterações na produtividade e custeio’, que a direção da entidade vislumbrou como não sendo a melhor para ambas as partes.
A previsão era que, a partir do fim de fevereiro, a FASA ficaria por 90 dias no HUANA até que o Governo de Goiás escolhesse a nova organização social para assumir o hospital.