“Anápolis também existe”, diz Roberto ao cobrar repasse do Estado para Santa Casa

Hospital católico deve diminuir atendimentos na unidade, sobretudo com leitos de UTI, a partir das 00h de terça-feira (14)

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

Durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (13), no Centro Administrativo, o prefeito Roberto Naves comentou a decisão da Santa Casa de Misericórdia em diminuir os atendimentos na unidade, a partir das 00h de terça-feira (14). A medida deve repercutir sobretudo no funcionamento dos leitos de UTI.

Visivelmente indignado, Roberto cobrou mais atenção por parte do secretário Estadual da Saúde, Ismael Alexandrino.

“Sabemos que ele está enfrentando problemas com o hospital pediátrico de Goiânia [Materno Infantil], mas Anápolis também existe. Anápolis é a cidade do governador”, disse ao lembrar que Ronaldo Caiado nasceu no município.

“É uma cidade que o governador tem um carinho muito grande e eu tenho certeza que ele vai intervir junto ao secretário de Saúde para que ele [Ismael Alexandrino] assine o quanto antes essa contratualização com a Santa Casa”, emendou.

Segundo Roberto, a redução nos atendimentos do hospital católico só está ocorrendo porque o secretário sequer sinalizou com a possibilidade de firmar um novo convênio. A direção da Santa Casa também reivindica repasses que ficaram pelo caminho, entre janeiro e abril.

“Se o Estado não contribui, não faz a contratualização, ou seja, o repasse de R$400 mil por mês, fica difícil esse fardo[dos custos financeiros] ficar só para Prefeitura e a Santa Casa”, afirmou.

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