Paciente que estava desanimada na internação ganhou surpresa em hospital goiano
Sem filhos, ela é uma pessoa que gosta de cuidar de todos ao seu redor, mas estava abatida com a situação em que se encontra
Internada há mais um mês no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), a paciente Maria Rosa Silva passava por dificuldades no quadro emocional e teve uma visita especial na última semana. Foi o Juninho, cachorrinho de estimação dela.
“A Maria não tem filhos, então, sempre criou o Juninho como um. Ela é uma pessoa muito amorosa, que gosta de cuidar de todos ao seu redor, mas estava abatida com a situação em que se encontra. Quando ela foi informada pela equipe do hospital que poderia ver o seu ‘filho’, o comportamento dela mudou, ficando muito mais animada”, declarou Benícia Gonçalves de Sousa, familiar da paciente..
“Agora, com ele em seus braços, [pudemos] ver a alegria estampada no seu rosto e uma vontade muito maior de continuar lutando. Não tenho palavras para agradecer a todos do HUGOL”, emendou.
Apesar de ser uma paciente muito colaborativa no tratamento, Maria encontrava-se em um estado de desânimo e, vendo o apreço que ela tinha por Juninho por meio de uma foto mantida em seu leito para que “ele estivesse sempre por perto”, a equipe da unidade começou a organizar a visita.
Depois de análise do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Sciras) do HUGOL, o encontro foi realizado na área externa da unidade, com monitoramento multidisciplinar, após a adoção de medidas como banho anteriormente à visita, avaliação de cartão de vacinas e verificação comportamental do cachorro.
“Quando a paciente soube da visita, ela ganhou um novo fôlego para continuar o tratamento. A Maria estava pouco colaborativa em relação às atividades que estávamos fazendo, alegando que estava muito cansada, apesar de vermos que não havia nenhuma alteração clínica no seu estado. Depois que soube da visita, ela mudou completamente, participando novamente das práticas de recuperação e melhorando muito o seu lado emocional”, observou a fonoaudióloga da unidade, Angélica Rodrigues Batista.