Dez dicas para cuidar dos animais de estimação durante a quarentena em Anápolis

É possível manter os pets ativos e saudáveis sem descumprir as regras; brincadeiras em casa e cuidados redobrados com a higiene estão entre as recomendações

Da Redação Da Redação -
Dez dicas para cuidar dos animais de estimação durante a quarentena em Anápolis

Em tempos de isolamento social em Anápolis, mudanças de rotina são de suma importância e a situação também afeta os animais de estimação. Passeios na rua são necessários, mas devem ter duração reduzida e é preciso tomar alguns cuidados na volta para a casa, orienta a veterinária Adriana Souza do Santos.

Conforme a profissional, uma mudança abrupta na rotina do animal não é recomendada, pois pode causar estresse ao bichinho, sobretudo se o pet não faz as necessidades dentro de casa.

“Um cão, por exemplo, que tem uma rotina de sair e fazer as necessidades durante o passeio, ao simplesmente deixa de ir passear, pode se recusar a fazer coco e xixi dentro da casa ou quintal. O problema é que, assim como ocorre com os seres humanos, conter as necessidades fisiológicas por muito tempo pode causar infecções prejudiciais à saúde”, alerta.

Por isso, segundo a especialista, não podemos isolar os pets ou deixar de manter contato com eles, salvo se o tutor for diagnosticado com coronavírus.

“Cães e gatos não transmitem Covid-19 para os humanos de forma direta, mas se uma pessoa estiver com o vírus nas mãos e acariciar o pet, outra pessoa que tiver contato com o mesmo animal poderá se infectar”, explica.

“Por essa razão, todo método preventivo é válido, além disso não descartamos a possibilidade de uma nova mutação desse vírus, capaz de ser um potencial zoonótico entre pets e seres humanos no futuro”, salienta.

Veja abaixo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais  (World Small Animal Veterinary Association – WSAVA):

1 – Passeios com os pets devem ser mais breves e o tutor deve procurar áreas ao ar livre e sem aglomeração de pessoas;

2 – Recomenda-se evitar o contato com outros tutores e outros pets quando sair;

3 – O mais indicado é que apenas um tutor fique responsável por passear com o cãozinho;

4 – Se o animal tiver apenas um tutor e este estiver infectado, o ideal é que o pet fique na casa de um familiar ou amigo de confiança;

5 – Ao voltar dos passeios, passe um lenço umedecido no pelo e nas patas do animal. Existem lenços antissépticos para pets, mas na falta deles é possível usar um sabão neutro comum ou lenço de bebê;

6 – Quem tem gato deve evitar as saidinhas e manter o animal em casa sempre que possível;

7 – Brinque bastante com o pet dentro de casa. Cães adoram correr em busca de brinquedos. No caso dos gatos, é indicado disponibilizar arranhadores e usar Feliway (versão sintética do feromônio felino FR, responsável pela sensação de tranquilidade e segurança) ou Catnip (erva indicada para deixar gatos mais tranquilos) para atraí-los para o objeto, uma vez que arranhar ajuda aliviar estresse e ansiedade;

8- Após as brincadeiras, lave bem com água e sabão os objetos como bolinhas, bichinhos de borracha, entre outros;

9 – Não é recomendado dormir com seu pet e, por ora, evite beijos, abraços e lambidas;

10 – E por último, mas não menos importante, higienize bem as mãos após os passeios e interações com seu animalzinho.

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