Brutal assassinato de homem em viaduto do Centro de Anápolis está envolto de mistérios

Uma pessoa teve de ser levada para delegacia e Polícia Civil pede ajuda da população para elucidar crime

Da Redação Da Redação -

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) precisará contar com o trabalho de papiloscopia da Polícia Científica para identificar o homem assassinado no final da madrugada desta quarta-feira (04), na parte superior do viaduto da Avenida Brasil com a Avenida Goiás, no Centro de Anápolis.

É que junto do corpo não havia nenhum documento ou objeto que possibilitasse a identificação de imediato da vítima. No local havia apenas a faca utilizada no crime.

De acordo com o delegado Cleiton Lobo, haviam cinco pessoas próximas do cadáver quando a viatura da Polícia Militar chegou, por volta das 05h30.

Quatro conseguiram fugir quando avistaram as equipes, mas um rapaz foi detido e contou os apelidos dos possíveis autores. Ele afirma, porém, que não teve nenhuma participação na ação criminosa.

“Sabemos que é uma situação de esfaqueamento, mas a quantidade de golpes será definido pela perícia. O trabalho aqui agora é identificar os autores e confirmar se o abordado participou do crime”, explicou o delegado ao jornalista Jonathan Cavalcante, da Rádio São Francisco.

A suspeita é que a vítima tenha sido atingida antes mesmo de cair próximo ao ponto mais alto do viaduto. Isso porque há, na cena do assassinato, rastros de sangue que indicam uma tentativa de fuga.

“Talvez os golpes tenham acontecido um pouco antes e a vítima tentou correr e veio a falecer aqui. Ainda não temos a certeza, mas há o vestígio dessa prática porque há sangue mais para trás”, contou Cleiton Lobo.

O delegado disse ainda que o GIH buscará câmeras de segurança para tentar esclarecer a dinâmica do crime e, caso alguém tenha visto qualquer coisa, que procure a Polícia Civil para repassar como tudo aconteceu.

“As pessoas que possam ter visto essa ação e têm medo, podem declarar em anônimo os detalhes dessa prática criminosa e a possível identificação dos autores. A identidade de quem fizer essa denúncia será preservada”, afirmou.

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