MDB de Daniel Vilela sela aliança com Ronaldo Caiado defendendo “sintonia programática”

Como esperado, Gustavo Mendanha não apareceu no evento, mas foi atacado pelo deputado Bruno Peixoto

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Daniel Vilela, presidente do MDB Goiás, e Ronaldo Caiado, governador do estado, em evento no Parque de Exposições de Goiânia. (Foto: Divulgação)MDB de Daniel Vilela sela aliança com Ronaldo Caiado defendendo “sintonia programática”
Daniel Vilela, presidente do MDB Goiás, e Ronaldo Caiado, governador do estado, em evento no Parque de Exposições de Goiânia. (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (24), os termômetros marcavam quase 40º C dentro do Parque de Exposições de Goiânia quando teve início o evento que consagrou a aliança do MDB com o governador Ronaldo Caiado.

As camisas e cabelos de todos os presentes pareciam denunciar que realmente foi suada essa construção que culminou na entrega antecipada da vice para Daniel Vilela e azedou a relação dele com o prefeito da segunda cidade mais populosa do estado.

Gustavo Mendanha, como esperado, não apareceu, mas foi atacado pelo deputado Bruno Peixoto, que deixou claro que não tinha medo de chamá-lo de “ingrato” e ‘traidor’.

O segundo adjetivo foi facilmente compreendido pela plateia quando o parlamentar insinuou que o ainda colega de partido estaria sendo instruído pelo ex-governador Marconi Perillo em ‘longas conversas de madrugada’.

É um argumento que muitas lideranças emedebistas usam para explicar a controversa decisão, que Gustavo já qualificou como “incoerente”.

No palanque, prefeitos do DEM como o de Turvânia, evocaram a parceria como o tiro de misericórdia dado no PSDB para reduzi-lo a pó no estado.

O discurso da nova dupla Ronaldo Caiado e Daniel Vilela foi mais fleumático e centrado no potencial que essa aliança tem desde 2014, pleito em que o democrata foi eleito pela chapa de oposição liderada por Iris Rezende na disputa pelo Governo do Estado.

“Este jovem será vice-governador”, prometeu o democrata. Foi a primeira vez que ele assumiu sem cerimônia que deu a vaga para o filho de Maguito.

“Em 2018 não estivemos no mesmo palanque, mas ambos defendíamos um projeto de mudança para Goiás”, lembrou o ex-deputado.

“A sintonia programática do governo do senhor fez a diferença no reconhecimento dos emedebistas para dizer sim ao convite de estar ao seu lado e construir essa aliança”, justificou.

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