Adolescente de Anápolis supera dificuldades e faz sucesso vendendo pipoca na praça

Mesmo gostando do que faz, ele também está focado no estudos para ter mais conhecimento e investir em uma faculdade

Caio Henrique Caio Henrique -
(Foto: Arquivo Pessoal)

Quem estiver com fome e passar perto da praça do Jardim das Américas – bem em frente ao Corpo de Bombeiros – vai se deparar com uma agradável surpresa.

O olfato e a audição provavelmente vão entregar do que se trata antes mesmo que a própria visão da cena.

Isso porque, a partir das 17h, em qualquer dia da semana que não seja quinta-feira, quem estiver passando pelo local irá se deparar com o carrinho de pipoca de Marllon Gonçalves, um jovem anapolino de apenas 17 anos.

Seja de sal, ou de doce, não importa. O cheiro do milho, manteiga, bacon e até mesmo limão, aliados ao som inconfundível da pipoca estourando, é a combinação perfeita com o olhar e empolgação jovial do garoto, que embarcou sozinho na aventura do empreendedorismo.

Em entrevista ao Portal 6, ele contou toda a história, que começou ainda aos 15 anos e impulsionou todo o projeto que segue até os dias de hoje.

“De início eu trabalhava no carrinho de um outro cara, mas acabei precisando me mudar para Petrolina em busca de um trabalho melhor com meu pai”, contou.

Porém, as expectativas foram frustradas e o garoto voltou para Anápolis ainda no mesmo ano.

Passado o maior susto da pandemia do novo coronavírus, Marllon começou a procurar formas de faturar e a pipoca voltou imediatamente à cabeça.

“Foi aí que eu comecei a pesquisar, até achar um carrinho por um preço bom lá em Goiânia. Aí não teve jeito, peguei um dinheiro emprestado com meu pai, demos um jeito de arrumar um carro e fomos até lá buscar”, detalhou.

E, desde então, o jovem dá sequência aos planos de conseguir uma renda a partir do trabalho, que considera “honesto e justo”.

Entretanto, Marllon ressaltou que não é algo que encara como um plano de vida.

“Ainda estou no colégio, no último ano do ensino médio, e minha prioridade no momento é estudar e me formar”, explicou.

Depois disso, ele quer investir em uma faculdade e acúmulo de conhecimento para adentrar o mercado de trabalho. Mas, até lá, planeja seguir tendo o carrinho como o fiel escudeiro.

“É algo muito prático, não ter que depender de horários, podendo fazer a minha própria rotina e se adaptando ao que precisar”, disse ele.

Caso alguém se interesse em entrar em contato com o jovem empreendedor, seja para a realização de um evento ou saber onde ele está vendendo, o número para contato é (62) 9 9497-2384.

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