Entenda por que o preço dos combustíveis não vai ficar mais barato em Goiás

Congelamento do ICMS começa a valer nesta segunda-feira (1º) e deve vigorar pelos próximos três meses

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Entenda por que o preço dos combustíveis não vai ficar mais barato em Goiás
(Foto: Reprodução)

O congelamento na incidência do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços (ICMS) sobre combustíveis e gás de cozinha começa a vigorar a partir desta segunda-feira (1º).

Essa foi a forma que o governador Ronaldo Caiado (DEM) e demais líderes encontraram  para tentar conter a disparada dos valores dos insumos.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, essa medida não vai baratear os preços e sim, deixar que não haja maior pressão na escalada como vem acontecendo ao longo de 2021.

Isso porque o ICMS é apenas uma das cinco variáveis para composição do preço dos produtos.

Entre eles, os próprios reajustes da Petrobrás, sistema de distribuição, custo do etanol, além de outros tributos.

Mesmo assim, a notícia não deixa de ser importante econômica e socialmente.

Já que, nos próximos três meses, o imposto terá um limite de aplicação por litro, sendo para a gasolina comum R$ 6,5553, o óleo diesel R$ 4, 9876 e etanol hidratado R$ 4,7720.

“Congelamos qualquer cobrança sobre esses aumentos a partir de agora”, disse Ronaldo Caiado através de publicação no Twitter, na última sexta-feira (29).

O congelamento também incide sobre o gás de cozinha, que terá uma incidência de R$ 8,040 o quilo.

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