Inauguração de loja ultra chique em Goiânia mostra nova realidade da capital

Capital concentra grandes marcas de luxo internacional, eventos e festas milionárias e abriga vários artistas

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Fachada da Amaro, recém-inaugurada em Goiânia. (Foto: Divulgação)

A Amaro, franquia paulistana de alto padrão, desembarca em Goiânia com a abertura de uma mega loja, de mais de 1.000 metros quadrados, num dos espaços mais caros da capital – o Shopping Flamboyant. A inauguração aconteceu na última sexta-feira (26).

Com o ideal de unir tecnologia e criatividade, o estabelecimento também funciona como um minicentro de distribuição para entrega nos mesmo dia.

Ironicamente, a loja de alto luxo está instalada no antigo local onde ficava a Forever 21 – uma das poucas populares do shopping.

A Amaro não esconde que Goiânia é um dos lugares estratégicos para seu plano de expansão de lojas físicas. E não é para menos.

A capital do estado vem acumulando, de tempos em tempos, uma espécie de empoderamento no que diz respeito a acesso a lojas de diferentes setores para o público A+.

Mais do que um Produto Interno Bruto (PIB) per capta atraente, com renda R$ 33.004,01, conforme o último relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiânia busca por se destacar pelo glamour.

Aliada a Amaro, outras marcas reconhecidas e desejadas internacionalmente já fazem parte do dia a dia do goianiense: Aramis, Channel, John John, Le Lis Blanc e Rosá Chá são alguns exemplos.

Eventos chamativos como o Villa Mix ou a festa de 15 anos de luxo que contou com a participação do cantor ex-One Direction Liam Payne, dá mostras  desses novos ares. Além disso, ainda é a ‘casa’ escolhida por muitos artistas.

Por outro lado, enquanto a capital infla por mais luxo, o estado passa por uma situação difícil de desigualdade. Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 24 a cada 100 goianos vivem com menos de R$450 por mês.

Com esse valor, não é possível pagar uma cesta básica em Goiânia, calculada em R$ 591,78. A pesquisa também mostrou que Goiás foi o 5º estado em que mais cresceu a pobreza, entre novembro de 2019 e janeiro de 2021.

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