Saúde libera quarta dose de vacina contra a Covid para imunossuprimidos

Nas redes sociais, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que o objetivo da medida é ampliar a proteção contra a variante ômicron

Folhapress Folhapress -
Saúde libera quarta dose de vacina contra a Covid para imunossuprimidos
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O Ministério da Saúde autorizou a quarta dose de vacina contra a Covid-19 para imunossuprimidos, a partir desta segunda-feira (20).

A nota técnica da pasta cita, entre outras coisas, o surgimento da variante ômicron, “já diagnosticada em vários continentes, já com transmissão comunitária em São Paulo”.

“Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”, diz nota técnica do ministério.

Estão inclusos nesta categoria, de acordo com a pasta, pessoas vivendo com HIV; pacientes em hemodiálise; em tratamento com quimioterapia para câncer; com doenças imunomediadas inflamatorias cronicas; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; entre outras.

A mesma nota do ministério confirma ainda a intenção do ministro Marcelo Queiroga, anunciada no final de semana, de antecipar de cinco para quatro meses a dose de reforço para pessoas acima de 18 anos.

“Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)”, diz o texto.

O anúncio foi feito pelo ministro nas redes sociais no sábado (18). Segundo ele, o objetivo é ampliar a proteção contra a variante ômicron.

“A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, afirmou em seu perfil no Twitter.

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