Líder do governo na Câmara diz que reformas não devem ser votadas em 2022

Parlamentar afirmou que as reformas administrativa e tributária são "importantes" para o Brasil e declarou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi afetado pela pandemia do coronavírus

Folhapress Folhapress -
Líder do governo na Câmara diz que reformas não devem ser votadas em 2022
Presidentes das casas legislativas (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

FOLHAPRESS – O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, afirmou que não vê possibilidade de o Congresso Nacional votar as reformas no ano eleitoral de 2022. As declarações foram dadas ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

O parlamentar afirmou que as reformas administrativa e tributária são “importantes” para o Brasil e declarou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi afetado pela pandemia do coronavírus, que restringiu o trabalho do Congresso Nacional e impediu o avanço de articulações para votar essas pautas.

“Não vejo nenhuma possibilidade de votação em ano eleitoral porque os partidos se posicionam no ano eleitoral no interesse dos seus candidatos, das suas candidaturas.”

Como exemplo, o deputado citou a mudança de votos a favor da PEC dos Precatórios após, segundo ele, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) pedirem a alteração dos votos dos colegas de sigla no segundo turno da votação.

“No primeiro turno da PEC dos Precatórios tivemos 25 votos a favor de deputados da oposição, porque elesentenderam a lógica do processo, que é interesse do país garantir o Auxílio Brasil.

No segundo turno, por ordem de Sergio Moro e Ciro Gomes, eles votaram contra, porque atrapalhava o projeto eleitoral deles. Então, deixa os pobres para lá e vamos olhar a eleição. É isso que vai nortear os partidos em 2022. Portanto, não há ambiente para reformas”, disparou Barros.

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