Anápolis continuará precisando de um Centro de Convenções de grande porte
Todas as propostas de desvio de finalidade para o local, a e exemplo das anteriores, continuarão encontrando dificuldades de execução
Poucos devem discordar que o Centro de Convenções de Anápolis se tornou um grande elefante branco, com custo alto de manutenção e constante intenção de desvio de finalidade.
Inaugurado às pressas, e inacabado, no final do quarto mandato do ex-governador Marconi Perillo, o local recebeu desde então alguns poucos eventos e exigiu esforço sobre-humano para ficar limpo e ter um gerador de energia ligado à estrutura.
Não deu certo, como desejou o governador Ronaldo Caiado, transformar o equipamento num centro tecnológico para criar trens de ferro.
E agora, caso se materialize, também não será um bom negócio levar parte das secretarias do município para lá.
Me parece que tudo o que for feito diferentemente do propósito original daquela construção será em vão.
O local permanecerá sendo mal e subutilizado e Anápolis não continuará precisando de um centro de convenções que explore o turismo de negócios e eventos que praticamente só essa cidade tem no estado.
ACIA quis
Se voltarmos no tempo, há menos de quatro anos, a ACIA declarou publicamente que gostaria de ser a curadora do mega espaço. Alguém duvida que os comerciantes e industriais de Anápolis não dariam conta do recado?
UEG também
A UEG foi outra instituição que demonstrou querer assumir essa missão. Uma universidade com tantos talentos e capacidade de atração de parceria também não conseguiria?
Não estranhe
Essa é uma discussão que pode e deve ir longe. Vez ou outra a seção Rápidas, esse ornitorrinco jornalístico, vai explorar esse tipo de debate aqui nas notinhas.
Nota 10
Para a Prefeitura de Anápolis por ter aberto mais uma unidade com perfil pediátrico na cidade. Somente a UPA não estava suportando a demanda.
Nota Zero
Para a gestão do trânsito em Anápolis. Os trevos do Recanto do Sol, Ayrton Senna e Havan faz parecer que a cidade está na Índia.