Escolas estão oferecendo insetos na merenda. Enquanto isso, anapolinos comem algodão doce bem caro
Há uma semana, escolas do Reino Unido começaram a participar de uma pesquisa com crianças de 5 a 11 anos de idade. Estão servindo gafanhotos e grilos na merenda escolar. A justificativa é incentivar alternativas à carne, considerada um dos vilões do aquecimento global.
A busca por alternativas à proteína animal tradicional pode até ser uma tendência, mas a sagacidade em começar pelas crianças, alegando que pretendem encontrar uma melhor maneira de educar a geração mais jovem, sobre os benefícios ambientais e nutricionais dos insetos, é uma covardia.
As crianças estão sendo usadas como cobaias, assim como fizeram em determinados momentos da pandemia. Assunto para outro texto.
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Quem são realmente os interessados por esse programa de treinamento infantil?
Quem está interessado em vender a ideia de que comer insetos irá salvar o planeta?
Há no mundo uma preocupação quanto à segurança alimentar. Em locais como a África e no Oriente Médio, o impacto do conflito na Ucrânia já trouxe desabastecimento e fome. Na Venezuela, em 2018, a população já comia ração de cachorro e hoje fala-se que nem cachorro tem mais, porque também já foram consumidos pela população.
O presidente Bolsonaro, há 15 dias, destacou a diretora geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a importância do Brasil para ajudar na segurança alimentar do mundo.
Fome, segurança alimentar, experimentos em crianças são assuntos complexos para poucas linhas, mas quero chamar a atenção de todos para o assunto.
Inclusive da gestão municipal que está gastando quase CEM MIL REAIS por mês, em contratos com empresas que oferecem pipoca e algodão doce.
Como estão nossas merendas escolares?
Insisto, Anápolis precisa dos anapolinos.
É isso!
José Fernandes é médico (ortopedista e legista) e bacharel em direito. Atualmente vereador em Anápolis pelo PSB. Escreve todas às sextas-feiras. Siga-o no Instagram.
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