Boris Johnson se diz ‘profundamente preocupado’ com sumiço de Dom Phillips

País está em contato com o Ministério da Justiça e Segurança Pública

Folhapress Folhapress -
Para premiê britânico o apocalipse ambiental está cada vez mais próximo (Foto: Romena Fogliati/Folhapress)Boris Johnson se diz ‘profundamente preocupado’ com sumiço de Dom Phillips
Para premiê britânico o apocalipse ambiental está cada vez mais próximo (Foto: Romena Fogliati/Folhapress)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se manifestou publicamente nesta quarta-feira (15) sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips na Amazônia pela primeira vez. Durante sessão do Parlamento, ele disse estar “profundamente preocupado”.

“Como todos nesta Casa, estou profundamente preocupado com o que pode ter acontecido com ele. O Ministério de Relações Exteriores está trabalhando em conjunto com as autoridades brasileiras”, respondeu ele ao ser questionado sobre o assunto por Theresa May, parlamentar conservadora e ex-primeira-ministra do país.

Johnson continuou, dizendo que o país está em contato com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. “O que dissemos aos brasileiros foi que estamos prontos para oferecer todo o apoio que precisarem”, declarou.

Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira estão desaparecidos desde o último dia 5, quando saíram de barco da comunidade ribeirinha São Rafael para Atalaia do Norte, no oeste do Amazonas. O trajeto tem cerca de 70 km.

Nesta semana, a família de Phillips no Reino Unido foi comunicada pela embaixada brasileira que dois corpos haviam sido encontrados amarrados a uma árvore e que aguardavam perícia -o que foi desmentido pela Polícia Federal. O Itamaraty se desculpou aos Phillips pela informação cruzada.

Na terça (14), um segundo suspeito de ter ligação com os desaparecimentos foi preso no Amazonas.

Oseney da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como “Dos Santos”, foi preso pelos agentes sob suspeita de ser cúmplice de Amarildo da Costa de Oliveira, o “Pelado”, preso na terça passada (7) por porte de munição de uso restrito das Forças Armadas. No barco de Amarildo, a polícia encontrou vestígios de sangue; o material foi encaminhado para a perícia.

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