Gomide detalha estratégia petista para encurtar vantagem de Bolsonaro em Goiás

No dia 02 de outubro, atual presidente saiu com frente de 500 mil votos no estado

Rafael Tomazeti Rafael Tomazeti -
Gomide detalha estratégia petista para encurtar vantagem de Bolsonaro em Goiás
Imagem de Antônio Gomide em cima de um carro. (Foto: Reprodução)

A estratégia do PT para reduzir a frente de Jair Bolsonaro (PL) para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Goiás neste segundo turno é, sobretudo, buscar eleitores de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).

Somados, os dois fizeram mais de 260 mil votos no estado. A diferença entre Bolsonaro e o petista foi de pouco menos de 500 mil votos entre os eleitores goianos.

O deputado estadual reeleito Antônio Gomide (PT) é um dos nomes que atua na campanha de Lula em Goiás. Para ele, a estratégia mais assertiva e tentar trazer quem apoiou a emedebista e o pedetista no dia 02 de outubro.

“Vamos buscar os votos que foram de Simone e do PDT. Isso já somaria aproximadamente 270 mil votos. Isso seria um avanço e natural. Daria para trazê-los dentro desse projeto de vitória no segundo turno”, disse em entrevista ao Portal 6.

Do outro lado da eleição, o QG bolsonarista em Goiás planeja ampliar em 1 milhão de votos o apoio do presidente no estado. No primeiro turno, ele teve 1,9 milhão. Para isso, seria necessário reverter votos até que foram em Lula.

Mais apoio

A estratégia petista, porém, não se resume a seduzir eleitores de Tebet e Ciro. A campanha mira ainda empresários, até mesmo do agro, e outros partidos políticos.

“É importante buscar apoio junto a empresários. Tivemos reunião com pecuaristas, pessoas do agronegócio declarando apoio, membros do PSDB declarando apoio, do Cidadania. Percebo que precisamos ter diálogo. Queremos ampliar não é brigando na rua, nem buscando a violência. Precisamos, no segundo turno, de dialogar, buscar quem não votou conosco”, destacou Gomide.

O deputado ainda citou a abstenção, que passou de 1 milhão de eleitores em Goiás. Faz parte dos planos convencê-lo a votar no dia 30. “A eleição no segundo turno é outra”, destacou.

Para convencer os goianos, Gomide fala em comparar o país da gestão de Lula e agora com Bolsonaro.

“Para isso é argumento, é levar a mensagem do que queremos para o Brasil. Comparar o que vivemos, as políticas públicas com Lula, com o que estamos vivendo com Bolsonaro, é uma boa forma de podermos ter convencimento. É assim que queremos ampliar em Goiás”, reforçou.

Assista à entrevista na íntegra:

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