Saiba como foram as primeiras horas do julgamento dos acusados de matar Valério Luiz

Após quatro adiamentos e mais de um ano, réus vão a júri popular que deve durar até a próxima quarta-feira (09)

Emilly Viana Emilly Viana -
Plenário do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). (Foto: Divulgação)

O julgamento dos acusados de assassinar o radialista Valério Luiz teve início nesta segunda-feira (07), no plenário do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), em Goiânia. O crime aconteceu em julho de 2012 e, desde então, o júri popular dos réus passou por quatro adiamentos.

A sessão começou oficialmente às 9h15. O juiz Lourival Machado, que preside o julgamento, realizou o sorteio dos sete jurados que votarão pela absolvição ou condenação dos acusados. Além disso, o magistrado fez a troca da defesa de Maurício Sampaio, suspeito de ser o mandante do assassinato. O novo advogado é Ricardo Naves, responsável por conduzir o Tribunal do Júri em nome de Sampaio no lugar de Silva Neto.

Após os trâmites, o julgamento teve uma pausa para lanche e reunião dos jurados, que durou pouco mais de uma hora. O intervalo extenso se deu porque o Tribunal também aguardava a chegada três testemunhas.

Na retomada da pausa, por volta de 11h, o júri ouviu a primeira das cinco testemunhas da acusação. A pessoa em questão prestou depoimento por cerca de uma hora e pediu para que não tivesse a identidade revelada pela imprensa.

Às 12h30, o magistrado determinou um intervalo para o almoço. A sessão foi retomada às 13h52 com depoimento do delegado Hellyton Carvalho. Líder das investigações da Polícia Civil, Hellyton afirmou que o homicídio teria acontecido por causa da vida profissional da vítima.

Ao todo, são 24 testemunhas listadas. Só depois das testemunhas, os réus são interrogados. Com o fim dessa fase, começam os debates. A previsão é que o julgamento se estenda até a próxima quarta-feira (09).

Relembre o caso

O jornalista Valério Luiz foi morto a tiros ao sair da rádio em que era comentarista em 05 de julho de 2012. Segundo denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério à diretoria do Atlético Goianiense, na qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor.

Além de Sampaio, são investigados Ademá Figueredo Aguiar Filho, sargento da Polícia Militar e suposto atirador; Djalma Gomes da Silva, Urbano de Carvalho Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier, apontados como articuladores.

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