Margareth Menezes e técnicos do Iphan discutem como restaurar patrimônio

Foi definido que a instituição vai ser responsável por produzir um relatório listando todos os bens destruídos

Folhapress Folhapress -
***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 02.01.2023 – A ministra da Cultura, Margareth Menezes. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)Margareth Menezes e técnicos do Iphan discutem como restaurar patrimônio
***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 02.01.2023 – A ministra da Cultura, Margareth Menezes. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A ministra da Cultura Margareth Menezes e técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, se reuniram nesta segunda-feira (9) para discutir o rumo do reestabelecimento dos prédios e obras danificadas por golpistas.

Foi definido que a instituição vai ser responsável por por produzir um relatório de bens móveis e arquitetônicos que foram destruídos e levantar a equipe técnica que deve fazer a vistoria, restauração, autorização e fiscalização das futuras obras para recuperar o que foi depredado.

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Técnicos do Iphan ainda propuseram que fosse criado um grupo de trabalho com o MinC, o Congresso Nacional, o Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Presidência da República para agilizar o processo de restauro. Na reunião, eles também começaram a debater possíveis fontes de recursos para financiar as obras, segundo o Iphan.

O levantamento e a identificação de danos pelos técnicos começam nesta terça-feira (10) assim que os órgãos responsáveis pela perícia liberarem cada um dos espaços -Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e o Museu Histórico de Brasília.

Menezes publicou em seu perfil no Twitter mensagens de repúdio aos golpistas. “É urgente avaliarmos os danos e começarmos a recuperação e restauro de todo o patrimônio que foi brutal e absurdamente arrasado. Um quadro de Di Cavalcanti destruído a facadas revela tamanha ignorância e violência desses atos abomináveis”, escreveu.

A cantora também afirmou que Marlova Noleto, diretora e representante da sede brasileira da Unesco, se pôs à disposição para ajudar com a reforma e recuperação de tudo que foi depredado durante a invasão deste domingo.

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