Reforma administrativa de Roberto reduz somente três secretarias na Prefeitura de Anápolis

Criado para minimizar a queda de arrecadação que o município está tendo, texto tem previsão de ser votado na próxima semana

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -
Reforma administrativa de Roberto reduz somente três secretarias na Prefeitura de Anápolis
Roberto Naves, prefeito de Anápolis. (Foto: Bruno Velasco/Secom)

Atualizado às 12h56, de 18/03 – Somente três secretarias serão reduzidas, em números, com a reforma administrativa enviada pelo prefeito Roberto Naves (PP) à Câmara Municipal, na última sexta-feira (17).

As pastas de Governo e Recursos Humanos; e Planejamento, Compras e Licitações deixam de ter autonomia e passam a ser vinculadas à nova secretaria de Secretaria de Economia e Planejamento.

Já as pastas de Meio Ambiente e Serviços Urbanos foram absorvidas pela Secretaria de Obras. O projeto, que tem previsão de ser votado na próxima semana, também cria a inédita Secretaria de Habitação e Planejamento Urbano.

Com isso, a Prefeitura de Anápolis reduz apenas de 11 para oito o número de pastas. A quantidade chegaria a nove, mas Roberto desistiu de criar a Secretaria de Esportes para abrigar Leandro Ribeiro (PP).

O vereador diz ter recebido convite para ser vice-presidente de Alexandre Baldy (PP) na Agência Goiana de Habitação (Agehab). Os dois nomes, no entanto, ainda não foram aprovados.

Quando anunciou a reforma administrativa, o prefeito afirmou que a redução seria de “seis ou sete” secretarias, bem como a quantidade de servidores comissionados, em decorrência da queda de arrecadação que Anápolis está tendo.

Mesmo assim, a Prefeitura calcula que poderá ter uma economia mensal de mais de R$ 455 mil com a reforma administrativa. Isso porque a redução de três secretarias também coloca fim a posições de diretores, coordenadores e chefes de gabinete.

Quanto aos cargos de assessor geral I e II, a Administração Municipal informou ao Portal 6 que o aumento constado no documento refere-se à última atualização do organograma e não a esta e que, portanto, este projeto não cria 396 novos postos.

Para ler a íntegra do texto enviado à Câmara, clique aqui.

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